Por SILVANA CONTI*
Neste 28 de outubro, afirmamos a importância de todas e todos que fazem o serviço público existir em Porto Alegre. Somos nós — trabalhadoras e trabalhadores do DMAE, da Saúde, da Educação, da Assistência Social, do DMLU e de todos os serviços públicos da cidade — que sustentamos, com compromisso e coragem, o cotidiano do povo de Porto Alegre.
Lutamos contra o neoliberalismo. Ser servidor/a pública hoje, é resistir à solidão imposta pelo capital. Resistimos ao projeto de cidade que exclui, privatiza e busca silenciar servidores e servidoras.
Enquanto o prefeito Melo impõe um projeto neoliberal de perdas de direitos, privatizações e entrega da cidade a empreiteiros e grandes empresários, somos nós que lutamos, e garantimos que Porto Alegre continue viva: nas escolas, nos postos de saúde, nas ruas e em todos os lugares.
Defendemos um serviço público de qualidade, com direitos garantidos a todos os servidores e servidoras, valorizados/as e respeitados/as em suas funções. Porque o serviço público é o que assegura o direito à vida, ao cuidado, à educação e à dignidade. Sem servidor/a público/a, não há cidade com democracia, respeito, acesso as politicas públicas para se viver, e não só sobreviver.
Este dia não é de homenagens — é dia de luta, organização e enfrentamento.
É tempo de unidade real para lutar, de unir os amplos setores da categoria municipária contra o projeto neoliberal que precariza o trabalho e destrói o que é do povo. Unidade para manter Porto Alegre pública, humana e viva.
Precisamos seguir construindo a unidade do campo democrático, ampliando nossas alianças com os movimentos sociais, populares e sindical para elevarmos a consciência política da classe trabalhadora, dando destaque na luta em defesa da democracia, resistindo e tendo como foco principal a luta pela soberania nacional, políticas públicas de qualidade, valorização profissional, pelos direitos das/os servidores/as públicos/as, justiça e direitos sociais.
Precisamos estar: “UNIDAS/OS, ATENTAS/OS E FORTES”, para 2025, 2026, 2028 e tantas outras batalhas que virão.
*Silvana Conti é Professora aposentada da RME de Porto Alegre. Direção nacional da UBM. Lésbica, Feminista, militante da luta antirracista. Mestra em Políticas Sociais. Doutoranda em Educação.
Foto de capa: Silvana Conti





Uma resposta
Pois é companheira, mas agora tão dificultando o voto dos municipários, com o voto presencial. Será que é por uma avaliação eleitoral, pois se não conhecesse a luta dos companheiros, iria achar que era um grupo de direita.