Cultura

‘Nau dos Insensatos’: exposição de cartunistas denuncia a dimensão política das enchentes

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‘Nau dos Insensatos’: exposição de cartunistas denuncia a dimensão política das enchentes
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Mostra com desenho gigante que retrata 'Naufrágio do Estado Mínimo' estreou na Capital antes de percorrer o RS Por MARCELO FERREIRA*/Brasil de Fato/RS Após dois meses de trabalho, cerca de 20 cartunistas da Associação de Artistas Gráficos do Rio Grande do Sul (Grafar) inauguraram em Porto Alegre a exposição “Nau dos Insensatos - O Naufrágio do Estado Mínimo”. Com o tradicional humor crítico do cartum, a mostra retrata a devastação e a dimensão política das enchentes que atingiram o estado. A exposição estreou no início deste mês, em uma curta temporada no salão de eventos da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS). Depois, deve se tornar itinerante. São 60 cartuns em formato A3, que acompanham a obra principal, um desenho gigante e coletivo de sete metros de comprimento por três de altura. Grandeza que, segundo o cartunista e diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, representa o tamanho da tragédia. [caption id="attachment_15710" align="aligncenter" width="2560"] Exposição Nau dos Insensatos O fracasso do estado mínimo CUT-RS[/caption] “Nos veio à cabeça imediatamente a Guernica do Picasso, que foi feita para registrar o bombardeio na cidade de Guernica. E nós imaginamos uma espécie de Guernica da enchente”, explica. O nome “Nau dos Insensatos”, prossegue Schröder, também veio quase imediatamente. “Ela representa uma alegoria muito conhecida na história da arte, que é uma pintura do Hieronymus Bosch, que registra um barco sem comando, no meio do oceano, cheio de gente insana, descontrolada, entregues aos seus desejos privados, sem nenhuma articulação, sem nenhuma saída coletiva.” O cartunista afirma que as obras provocam questionamentos sobre elementos que estão por trás da tragédia, como o enfraquecimento da legislação ambiental e a falta de ação política. Ele pontua que a “falta do rigor” nas leis fez com que “esse canteiro de soja que o Rio Grande do Sul se transformou possibilitasse às águas descerem nessa velocidade, nessa quantidade muito superior, por exemplo, à enchente de 1941”. “É uma crítica de dirigentes eleitos para tal que apostaram, primeiro, no neoliberalismo, onde o Estado foi reduzido ao seu mínimo. Em segundo lugar, um niilismo, um negacionismo ambiental que resultou, por exemplo, num governante municipal que sequer azeitou as comportas que existiam há mais de 50 anos e que tinham funcionado até então, sequer colocou graxa nessas comportas e que manteve os disjuntores das bombas num nível abaixo da enchente”, completa Schröder. Função social do humor Os cartunistas se reúnem na Grafar desde os anos 80. Atualmente, contam com o jornal eletrônico mensal O Grifo. O grupo destaca a função social do humor, que para o cartunista Edgar Vasques, passa por “não deixar a gente enlouquecer”. “Funciona como uma válvula de escape para as frustrações, para a enorme gama de problemas que a gente vive”, prossegue. Outra finalidade é mostrar as realidades “através da linguagem sedutora e pílula dourada do humor”. “O humor promete o prazer do riso e entrega a consciência. E para chegar no riso, você tem que entender o que o cara está dizendo. Então, o papel do humorista são essas duas pontes principais”, comenta Vasques. A cartunista Fabiane Langona entende que “um artista é o reflexo do seu tempo”. Ela destaca o papel do grupo como artistas gráficos para além do registro histórico do tema tratado. “Nesse trabalho da charge é importantíssimo para que a gente traga nossas reflexões e talvez abra o olhar das pessoas para novas interpretações dos fatos, independente de aspectos, seja de mídia impressa, seja de veículos oficiais, mas acho que a arte conversa com as pessoas de uma forma mais abstrata, mais emotiva.” Entidades sindicais parceiras na exposição A exposição tem apoio de entidades sindicais e produção da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS), que vai torná-la itinerante. A ideia é levar as denúncias a outros territórios atingidos no estado. “Nós estamos discutindo com universidades do Interior, sindicatos que tenham espaços grandes, para que a gente possa não só expor, como também levar esses cartunistas para falar com as pessoas que vão apreciar e vão, digamos assim, ao nosso ver, se engajar nessa luta”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci. Cartunistas e representantes de entidades apoiadoras da exposição reunidos em frente à obra principal / Foto: Katia Marko O dirigente sindical ressalta que a luta “é feita de manifestações de rua, protestos, manifestações de todo tipo, atos públicos”, e é sempre crítica. “Aqui nós estamos falando de cartunistas gaúchos que são inconformados, que são resistentes a essa ideia do planeta destruído, de um sistema que quer explorar a natureza, de uma ideia de um Estado mínimo, de desregulamentação do sistema de proteção ambiental, de exclusão, de desigualdade.” Com curadoria de Celso Schröder, a obra que arrancou uma salva de palmas ao ser revelada na inauguração em Porto Alegre é assinada por Edgar Vasques, Santiago, Bier, Hals, Kayser, Fabiane Langona, Uberti, Bruno Ortiz e Eugênio Neves. A exposição também conta com o apoio do Sindjors, Sindbancários-RS, Sintrajufe-RS, CPERS, Adufrgs Sindical, Fetrafi-RS e Grafar. Foto da capa: "Nau dos Insensatos - O Naufrágio do Estado Mínimo" tem sete metros de comprimento por três de altura / Foto: Joni Oliveira/CPERS Artigo originalmente publicado no portal Brasil de Fato RS

Economia

Carta a Sua Excelência o senhor Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva

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Carta a Sua Excelência o senhor Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva
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CARTA PRÓ-RS - Movimento Cívico Lançada por meio do Instituto Novos Paradigmas e reunindo intelectuais, ativistas, lideranças sociais e sindicais, Carta Dirigida ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aborda a grave catástrofe ambiental que atingiu o estado do Rio Grande do Sul. Os signatários, entre os quais encontram-se também políticos e empresários de diferentes partidos políticos e ideologias políticas, unidos como cidadãos além das diferenças políticas, destacam a necessidade urgente de novas estratégias e estruturas governamentais para lidar com desastres dessa magnitude. Eles apontam a gravidade do evento, que terá consequências prolongadas, ressaltando que tragédias semelhantes têm ocorrido em outras regiões do mundo, como Nova Orleans e Indonésia. Entre as preocupações destacadas, está o risco de desilusão entre os afetados, a migração crescente de jovens e profissionais do estado, e a limitação das instituições públicas para enfrentar adequadamente essas crises. Nesse contexto, a carta sugere a criação de uma Agência Interinstitucional de Recuperação e Desenvolvimento, inspirada em modelos internacionais bem-sucedidos, como a Canterbury Earthquake Recovery Authority, para coordenar ações governamentais e não governamentais em prol da recuperação e desenvolvimento do estado. A proposta visa fortalecer o Rio Grande do Sul e transformá-lo em um exemplo de reconstrução sustentável. Por fim, os autores expressam confiança no compromisso do presidente com a causa e esperam colaboração para recriar os sonhos do povo gaúcho. https://youtu.be/G3O6JNEkfPs?si=sw27MxSX_GSr6HA2 Leia abaixo a íntegra do documento. Carta a Sua Excelência o senhor Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva Excelentíssimo Senhor Presidente da República, A catástrofe que atingiu o Rio Grande do Sul, estado dos signatários, desta carta, é o maior desastre ambiental não só de nossa região, mas do nosso país. E uma catástrofe que seguramente vai se repetir, o que implica pensarmos em estruturas e meios de planejamento para definir fins estratégicos a serem alcançados. O senhor está ciente e sensibilizado pelo sofrimento de cada gaúcho neste momento. Nosso povo deu demonstrações comoventes de união, solidariedade e apoio mútuo. Esta carta é uma ambiciosa demonstração desse sentimento e atitude, buscando novos objetivos, novas engenharias institucionais de governo e políticas estratégicas de interesse comum. Os signatários desta carta lhe escrevem como cidadãos, para além de nossa heterogeneidade social e diferenças políticas. Neste momento duro, neutralizamos nossas divergências ideológicas, partidárias e institucionais, e nos unimos na fraternidade, pela qual compartilhamos nossa vocação democrática. Enquanto alguns de nós estavam resgatando pessoas outros tantos estavam pesquisando e elaborando meios factíveis e consistentes de recriarmos nossa história, para sairmos mais fortes dessa tragédia, que nos assolou e ainda assola. Motivam esta carta ponderações que, embora ligadas às deletérias consequências do desastre climático, precisam também ser ressaltadas. Não somos, infelizmente, a primeira comunidade a padecer de uma catástrofe climática dessas, que se tornarão cada vez mais comuns. New Orleans, Indonésia, Nova Zelândia e tantas outras são regiões que já sofreram com desastres ambientais. Nós podemos aprender com as suas duras lições. A primeira ponderação diz respeito aos afetos: a resignação, vizinha da desilusão, trazida pela catástrofe climática, pela fragmentação do processo de recuperação, caldo de cultura para o ressentimento e para a formação de atitudes em geral voltadas a busca cega de “responsáveis” e o surgimento de versões inadequadas de interesse político. A segunda, anterior aos efeitos do desastre atual, mas que está em aceleração em consequência dos efeitos econômicos, sociais e sanitários da enchente, é a dos fluxos migratórios atuais, que vêm levando para fora do Rio Grande do Sul, não só contingentes populacionais expressivos, mas parte importante de nossa juventude e de nossos melhores quadros, os quais, além disso, com frequência, saem daqui para o exterior. A terceira é a limitação das instâncias institucionais do Estado como um todo para enfrentar este tipo de tragédias, de maneira harmônica e articulada. Desastres desse tipo necessariamente abrem uma estrada dupla: ou as comunidades saem destroçadas e entram vertiginosamente em uma espiral descendente, ou elas saem mais fortalecidas do que antes. Do ponto de vista econômico, comunidades que seguiram o segundo modelo atingiram níveis 20% mais altos de desenvolvimento do que no período anterior ao desastre. Do outro lado, sociedades que padeceram cometeram erros similares umas às outras: dispersão de ações, disputas políticas, oportunismos individuais e empresariais, burocracia excessiva, gestão fragmentada e respostas de pouco fôlego estratégico. Hoje estamos passando da fase de respostas imediatas, ainda urgentes, para a fase de recuperação e há uma série de ações de diferentes órgãos governamentais e não governamentais que buscam atender aos diferentes efeitos dessa emergência. Lentamente, todavia, as demandas se acumulam e uma coordenação estrutural das ações torna-se fundamental, em especial aliada a uma visão estratégica de longo prazo. Esta avaliação e sensação são frutos não só da intuição e da impressão, mas do estudo e da experiência. As comunidades que saíram fortalecidas de desastres ambientais souberam percorrer as diferentes fases de uma emergência e conseguiram coordenar ações de modo estratégico e inteligente. E uma iniciativa compartilhada entre todas, que se tornou referência de eficiência, modernidade e competência, foi a criação de uma agência interinstitucional (também conhecida mundialmente como Authority) para a organização dessas ações. Foi o que fizeram a Nova Zelândia com a CERA (Canterbury Earthquake Recovery Authority), os Estados Unidos da Crise de 29 com a Tennessee Valley Authority e a Indonésia com a BRR (Agência de Reabilitação e Reconstrução de Aceh e Nias). Estas agências foram as responsáveis por organizar uma resposta coordenada, viabilizando a colaboração dos diferentes agentes governamentais e não governamentais, envolvendo as comunidades locais em um pacto de crescimento e garantindo a alocação eficiente e inteligente de recursos. Deste modo, com esta avaliação, apresentamos nesta carta a proposta de criação de uma Agência Interinstitucional de Recuperação e Desenvolvimento. A função da agência será a coordenação das ações desenvolvidas pela União, pelo Estado e pelos municípios e também pelo setor privado em vista da execução de um plano estratégico recuperação do desastre climático e de implementação de ações de médio e longo prazo para desenvolvimento do Estado. A Agência estará submetida a Vossa Excelência, estando em coordenação com as esferas estadual e municipal, contando com a participação significativa de membros da comunidade gaúcha e de membros solidários de outras regiões do país, para garantir uma recuperação modelar do estado que represente muito mais do que uma história de reconstrução, tornando-se um exemplo de uma construção concertada de desenvolvimento sustentável, alinhada às mais modernas concepções ambientais, econômicas, sociais, políticas e culturais do terceiro milênio. Entre as funções da Agência, citamos a captação regional, nacional e internacional de recursos, a coordenação das ações de resposta e recuperação da infraestrutura pública e privada do estado respeitadas as normas de competência da federação, o fomento à inovação e ao empreendedorismo responsável e republicano, e o planejamento estratégico do desenvolvimento do estado em todas as esferas, garantindo uma recriação histórica da comunidade gaúcha com saúde, segurança e educação de qualidade. Cientes de seu elevado espírito público e de sua já comprovada solidariedade ao povo brasileiro, aguardamos esperançosos a possibilidade de construirmos uma solução duradoura e inovadora que possa recriar os sonhos do povo gaúcho, que agradece comovidamente e tanto espera retribuir à altura a fraternidade de todo o povo brasileiro. Para ver os signatários e assinar o documento, clique aqui.  

Comunicação e Mídia

Nova Cooline 46, com Caio Túlio Costa

Campanha

Nova Cooline 46, com Caio Túlio Costa
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Por JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DA CUNHA* Caio Túlio Costa, o pioneiro como ombudsman na Folha de S.Paulo e também no digital, como um dos implantadores do UOL em 2002, foi entrevistado pelo grupo NOVA COONLINE, formado por 22 jornalistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. As dificuldades do Jornalismo no ambiente digital, a crise dos jornalistas, que de protagonistas passaram a ser atores coadjuvantes, e a turbulência pela qual passam as empresas de comunicação com sua inaptidão para serem sustentáveis na web pontuam a conversa. Caio defende que o jornalismo tem que continuar sendo feito de acordo com suas características tradicionais, que incluem apurar da forma mais criteriosa possível, fazer tudo com independência, ouvir o outro lado, mas precisa saber como encontrar sustentabilidade para o negócio, desafio que praticamente todas as grandes empresas de comunicação não têm conseguido superar. O jornalista analisa com detalhes a questão da diversidade trazida pela ascensão de diferentes veículos digitais, no Brasil e no exterior, e seu impacto na pauta do jornalismo tradicional. No seu entender, os jornalistas não conseguirão recuperar o papel de protagonistas na difusão de informações, e por isso precisam aprender a exercer o novo papel no ambiente digital. Caio Túlio trabalhou durante 21 anos na Folha, onde foi editor, secretário de redação, correspondente na Europa e pioneiro nos investimentos da empresa em internet. E foi escolhido o primeiro ombudsman da imprensa brasileira, cargo que exerceu na FSP e que ocupou, segundo ele disse ao longo da conversa com a Nova Coonline, “por ingenuidade”. Atualmente ele atua no Torabit, uma plataforma de monitoramento digital da qual foi um dos fundadores em 2017. *José Antônio Vieira da Cunha é jornalista, tendo e atuado e dirigido os principais veículos de Comunicação do Rio Grande do Sul, da extinta Folha da Manhã à Coletiva Comunicação e à agência Moove. Entre eles estão a RBS TV, o Coojornal e sua Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre, da qual foi um dos fundadores e seu primeiro presidente. Foto da capa: Caio Túlio Costa - Fonte: Portal dos Jornalistas Os artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da RED. Se você concorda ou tem um ponto de vista diferente, mande seu texto para redacaoportalred@gmail.com. Ele poderá ser publicado se atender aos critérios de defesa da democracia.   https://youtu.be/MnuQ5-JY8X4?si=6rHEwyibwYrOsWb9  

Internacional

Rússia na ONU: a OTAN desencadeará uma “guerra direta” se permitir que Kiev use armas de longo alcance

Notícia

Rússia na ONU: a OTAN desencadeará uma “guerra direta” se permitir que Kiev use armas de longo alcance
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Transcrito do site RT em espanhol* Segundo Vasili Nebenzia, nesse caso, o país "seria forçado a tomar as decisões certas". Se a OTAN permitir que a Ucrânia ataque as profundezas do território russo internacionalmente reconhecido com armas ocidentais de longo alcance, ela desencadeará uma "guerra direta" com a Rússia, disse o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzia, na sexta-feira, 13/09/2024. "Essa possível evolução da situação mudaria fundamentalmente nossas relações com o lado ocidental. Se a decisão for tomada a decisão para suspender as restrições, isso significará que a partir desse momento os países da OTAN iniciarão uma guerra direta com a Rússia", disse ele. [caption id="attachment_15704" align="aligncenter" width="1201"] O Presidente da Rússia Vladímir Putin. Crédito: Alexander Kazakov / Sputnik.[/caption] Segundo Nebenzia, nesse caso, seu país "seria forçado a tomar as decisões certas com todas as consequências que surgem para os agressores ocidentais". "Nossos colegas ocidentais não poderão mais se esquivar de sua responsabilidade e colocar toda a culpa em Kiev. Como é sabido, o uso de tais armas só é possível se você tiver acesso à inteligência dos satélites dos EUA e da UE. A Ucrânia nem tem essa possibilidade", enfatizou. O diplomata sênior também denunciou que Kiev há muito ataca o território russo "fora da zona de combate e organiza ataques terroristas contra civis, infraestrutura civil". Nesta quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, já explicou que o exército ucraniano "é incapaz de realizar ataques com modernos sistemas de precisão de longo alcance fabricados no Ocidente por conta própria", e os ataques só são possíveis através do uso de dados de inteligência dos satélites da Aliança Atlântica, que Kiev não possui. Além disso, "esses sistemas de mísseis só podem ser pilotados por militares da OTAN", acrescentou. Para assistir ao vídeo (em espanhol) com o pronunciamento do Presidente Vladímir Putin, clique aqui: https://vk.com/video-61174019_456273755 *Traduzido automaticamente do espanhol pelo serviço Microsoft Translator. Foto da capa:Bandeira da União Europeia - Freepik Esta notícia foi reproduzida integralmente do portal RT em espanhol, que é o veículo que se responsabiliza pela veracidade das informações divulgadas.  

Esporte

Mais medalhas, menor cobertura

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Mais medalhas, menor cobertura
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Por EDELBERTO BEHS* A cobertura da imprensa hegemônica dos atletas e das atletas paraolímpicas que disputaram 20 das 22 modalidades previstas nos campos esportivos de Paris foi inversamente proporcional, olhando o quadro de medalhas, ao que recebeu a equipe brasileiras nas Olimpíadas recentes. O Brasil conquistou nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 um total de 20 medalhas: três de ouro, sete de prata e dez de bronze. Atletas paraolímpicos deram de relho nos colegas olímpicos: conquistaram 89 medalhas, das quais 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, ficando em quinto lugar no quadro geral de medalhas! A cada Paraolimpíada o grupo de atletas brasileiros se supera. Nos jogos do Rio atingiu o recorde de 72 medalhas e superou as 22 medalhas de ouro nos jogos de Tóquio, em 2020. Esses atletas e essas atletas não mereceriam mais atenção da imprensa? A atleta Rayane Soares, deficiente visual, conquistou ouro nos 400 metros. Não só isso. Ela garantiu novo recorde mundial da prova com o tempo de 52 segundos e 55 centésimos. Ela foi reverenciada com o destaque – merecido – que a imprensa prestou à Rebeca Andrade, medalha de ouro no solo nos Jogos de Paris? Das Olimpíadas em Paris participaram 277 atletas. A delegação brasileira na Paraolimpíada contou com 280 atletas, que conquistaram 69 medalhas a mais do que seus companheiros e companheiras olímpicas. A diferença é gritante. Nos Jogos de Paris, em agosto, empresas de comunicação do Brasil estavam presentes com equipes de repórteres, comentaristas, e todo aparato televisivo na cobertura dos jogos, o que nem de longe se viu nas Paraolimpíadas. As Olimpíadas e as Paraolimpíadas refletem o quadro da sociedade brasileira. Já registramos avanços, é verdade. Se no passado pessoas com qualquer tipo de deficiência ficavam restritas ao espaço privado, hoje elas estão presentes no espaço público, com méritos e conquistas. Mas ainda há graus a alcançar para que atletas com deficiências visuais, deficiências intelectuais, paralisados cerebrais, com deficiência nos membros inferiores, nos membros superiores, cadeirantes, amputados cheguem ao Olimpo dos “atletas perfeitos”. Assim como ainda há graus a atingir na sociedade brasileira. *Edelberto Behs é Jornalista, Coordenador do Curso de Jornalismo da Unisinos durante o período de 2003 a 2020. Foi editor assistente de Geral no Diário do Sul, de Porto Alegre, assessor de imprensa da IECLB, assessor de imprensa do Consulado Geral da República Federal da Alemanha, em Porto Alegre, e editor do serviço em português da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC). Foto da capa: Patrícia, Daniel, Joana e Talisson no pódio do 4x100m livre 20 pontos — Foto: Alê Cabral/CPB Os artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da RED. Se você concorda ou tem um ponto de vista diferente, mande seu texto para redacaoportalred@gmail.com. Ele poderá ser publicado se atender aos critérios de defesa da democracia.

Meio Ambiente

Qualidade do ar e o desmonte da política ambiental

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Qualidade do ar e o desmonte da política ambiental
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Por SÍLVIA MARCUZZO* A fumaça que apagou estrelas, tapou o sol e está impactando milhões de brasileiros e está causando estragos de todo tipo O que o prefeito de Porto Alegre, candidato à reeleição, Sebastião Melo, tem a ver com a fumaça que está impactando cerca de 60% do território brasileiro? Esses dias uma pessoa levantou essa dúvida em um dos grupos de zap que participo. Creio que essa indagação merece concatenar alguns contextos onde estamos inseridos. A fumaça que apagou estrelas, tapou o sol e está impactando milhões de brasileiros e está causando estragos de todo tipo – no bolso, nos pulmões, nas vias aéreas e muito mais que isso – tem uma relação direta com o desmonte dos órgãos ambientais, de mecanismos de controle e fiscalização ambiental e sua conexão com a saúde pública nas três esferas de governo. E como o material particulado vem por correntes de ar que trazem a fuligem da Amazônia, do Cerrado, do Pantanal e, acreditem, ainda tem gente que coloca fogo nos Campos de Cima da Serra, na região Nordeste do RS. Em meio a esse cenário, estamos vivendo um quadro de concentração de poluentes, a mais intensa já sentida pelo país. Há fortes indícios de que essa queima geral está sendo uma ação coordenada. E aí, vou usar alguns dados que não circulam tanto pela imprensa do Sul, quiçá por outros pagos. Vale ressaltar que o governo federal tem procurado ser mais duro no tratamento aos infratores. As máquinas de grande porte, que valem milhões, têm sido destruídas nas ações dos fiscais do Ibama. E isso tem provocado um efeito estarrecedor. Como é muito mais caro desmatar com correntão ou retirando a madeira, do que simplesmente colocar fogo, muitos fazendeiros tem aplicado a segunda opção. E isso acontece principalmente em áreas de unidades de conservação e territórios indígenas. Vale muito ler esta reportagem da Sumaúma (confira aqui) sobre o contexto no Pará. Só para aguçar a curiosidade, leiam essa declaração que está na matéria: “Eu vou incentivar para botar fogo em tudo”, disse o grileiro ao jornal Folha do Progresso. “O plano é esse. Vamos avançar com essa ideia e o governo que apague – não estão lá no Pantanal? –, que venha proteger a floresta deles.” Trabalhei alguns anos atrás no projeto BR-163: Floresta, Desenvolvimento e Participação no segundo ano do governo Lula. A ideia era transformar a região ao longo da Cuiabá/Santarém em um mosaico de áreas protegidas. Não preciso dizer que depois dessa iniciativa, bancada pelo Parlamento Europeu e coordenada pelo Serviço Florestal Brasileiro, essa proposta não só parou, como retrocedeu. Só fiz essa observação pra dizer que conheço um pouquinho dessa realidade, pois quem ousa enfrentar esses poderosos, pode acabar com a boca cheia de formiga em alguma estrada vicinal, como também aponta a reportagem de Rafael Moro Martins, da Sumaúma. Repito: não deixe de ler. É uma aula essa matéria. O Brasil é disparado o país com o maior número de focos de incêndio da América Latina, conforme os dados do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A Amazônia concentra a maior parcela das ocorrências, com 2.512 –ou 46,8%. O Estado de Pará teve o maior número de queimadas, com 1.484 focos registrados em 24h. É seguido por Mato Grosso (1.057) e Tocantins (545), aponta o Poder 360. Nobre confessa estar apavorado A entrevista do climatologista Carlos Nobre (confira aqui) no Estadão do dia 11 de setembro é estarrecedora. Desesperadora com relação a nossa situação. Ele afirmou que nenhum cientista havia previsto o que está acontecendo para termos o ano mais quente da história. “O objetivo era não deixar o aumento passar de 1,5ºC e, a partir de 2050, já começar a remover, no mínimo, 5 bilhões de toneladas de CO2 por ano da atmosfera, para chegar em 2100 com aumento de 1ºC. Mas infelizmente já estamos atingindo 1,5ºC. Estou apavorado. Ninguém previa isso; é muito rápido”. “No começo de 2022 a ciência previu, muito bem, que teríamos um El Niño (fenômeno climático ligado ao aumento das temperaturas da Terra) forte e a temperatura anual poderia ficar 1,3ºC acima da média. De fato, tivemos um El Niño forte, o terceiro mais forte dos registros, mas o aumento da temperatura chegou a 1,5ºC. No nosso pior cenário, chegaríamos a um aumento de 1,5ºC em 2028. Milhares de cientistas estão tentando explicar o que aconteceu. E outra: o El Niño praticamente desapareceu em maio (e começa a dar lugar ao fenômeno La Niña, ligado ao resfriamento do planeta), mas os oceanos continuam quentes, continuam induzindo a seca na Amazônia. Estamos tentando explicar por que aumentou mais do que tínhamos previsto”. Consequências da cultura eurocêntrica O triste, o cruel, o complicado e, nem sei como expressar isso, é que boa parte desse povo que estimula a destruição da floresta para colocar gado ou virar monocultura de soja é gaúcho ou descendente de imigrantes que chegaram no Sul em séculos passado. E os mandantes, nem moram na região! Ou seja, na cabeça dessas pessoas, a cultura colonial de impor o seu modo de vida e sua produção é algo natural, pois simplesmente se acham superiores ao modo de vida das populações tradicionais, como indígenas e ribeirinhos. Em resumo, nós daqui do garrão do Brasil estamos respirando a consequência de um modelo de desenvolvimento que ameaça a nossa própria sobrevivência. Algo muito incentivado por candidatos de extrema direita que classificam o cuidado com o meio ambiente como algo de esquerda ou de alguém que está agindo em favor da Europa, como sentenciou o entrevistado da matéria da Sumaúma sobre a Marina Silva. Pra finalizar, se você ainda não relacionou o que tudo isso tem a ver com a prefeitura da Capital gaúcha, serei mais direta. A gestão ambiental do município, do Estado do RS inclusive, tem sido desmantelado os departamentos, os mecanismos de controle ambiental, em favor dos interesses do sistema “libera geral. Hoje a prioridade é dar licenças, não interessa o impacto do entorno, tudo é motivo para alguma medida compensatória que consiga recursos para quem está no comando. O número de funcionários concursados das pastas da área, tanto no Estado, quanto no município, tem diminuído a cada ano. As administrações que são apoiadas por pessoas, empresas, movimentos como esses da Amazônia, sabem muito bem como manipular os distintos mecanismos de comunicação. E isso é nítido ao constatarmos como a atual administração municipal foi e é negligente, mas desponta como líder nas pesquisas das eleições. Esta administração conta com integrantes que pensam como esses fazendeiros da Amazônia. Segue na linha do governo Marchezan. Agravou o desmonte de todo o sistema de proteção contra as cheias(o Departamento de Esgotos Pluviais foi extinto na gestão anterior), não ouve o movimento ambientalista, maltrata os catadores de resíduos, enfim, vou parar por aqui, mas garanto que a lista é grande para atestar seu desprezo pelos cuidados ao ambiente e à saúde pública. E o que passamos durante o desastre tem íntima relação as decisões desse governo. Aliás, por que será que antes dessas últimas administrações não morria gente de dengue? O que essas gestões têm feito para se adaptar à emergência climática entre as suas distintas áreas? O que os tomadores de decisão fazem com os dados epidemiológicos? Tanto na Capital, quanto no Estado, não temos mais uma rede pública de monitoramento da qualidade do ar. Já tivemos. A Metroplan, que era o órgão que pensava o planejamento da região metropolitana, foi extinta. Por tudo isso, suplico: se você chegou até aqui, procure conversar com gente que deverá votar nesse grupo que quer se manter no poder. As árvores, os parques, a nossa qualidade de vida, a sua, a nossa saúde está em risco. Precisamos comunicar isso para fora das nossas bolhas. Porto Alegre já foi um exemplo de qualidade de vida. E hoje, desabafo: tem sido mais que desagradável caminhar pelas ruas da cidade e se deparar com tanta sujeira, falta de zelo. É preocupante. E os imóveis no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre serão cada vez mais desvalorizados (usei um argumento que alguns poderão compreender melhor o que representa não se dedicar ao cuidado socioambiental). Qualidade do ar péssima Porto Alegre esteve com uma das piores qualidades do ar do Brasil. Vale conhecer o trabalho da ONG Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), que disponibiliza umhistórico com dados de todas as estações brasileiras na Plataforma da Qualidade do Ar. O site reúne e padroniza os dados do monitoramento da qualidade do ar gerados pelo poder público, fornecendo informações que integram a base de dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre 2010 e 2019, foram disponibilizados registros de 82 localidades. (Perceba: o RS não dispõe de uma rede adequada de monitoramento pública, que analise diversos parâmetros. Algumas indústrias e empresas tem esse acompanhamento, mas os dados não são públicos.) Nas regiões metropolitanas brasileiras, o trânsito e as atividades industriais costumam ser as principais fontes de emissões de poluentes do ar. No entanto, cada vez mais frequentemente as queimadas próximas ou até distantes aos centros urbanos estão impactando a vida de grande parte da população do país tanto no interior quanto nas cidades. “O transporte da poluição do ar que estamos vendo pelo país mostra a necessidade de uma gestão nacional integrada da qualidade do ar. Consolidar a Rede Básica de Monitoramento é o primeiro passo”, David Tsai, gerente de projetos do IEMA. Material particulado A piora da qualidade do ar se deve, principalmente, à alta concentração de materiais particulados (MP 10 e MP 2,5, os números referem-se aos tamanhos das partículas) que têm atingido várias regiões do país, com destaque para Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Esses materiais são provenientes das queimadas que ocorrem em diversos estados brasileiros somadas ao tempo seco, típico do inverno. Os materiais particulados são poluentes particularmente perigosos, pois suas partículas finas podem penetrar profundamente nos pulmões, causando doenças respiratórias e cardiovasculares, além de aumentar o risco de problemas como infarto e derrame. No total, nove poluentes são regulados no Brasil por seus reconhecidos danos à saúde: fumaça, partículas totais em suspensão (PTS), partículas inaláveis (MP10), partículas inaláveis finas (MP2,5), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3) e Chumbo (Pb). Os responsáveis por esse monitoramento são os estados, que podem contar com recursos federais. Monitorar é preciso “Embora nos últimos dias tenhamos observado os efeitos da qualidade do ar no céu, é essencial disponibilizar informações precisas à população sobre a real situação da qualidade do ar. Essas informações são primordiais para implementar medidas de proteção adequadas, desenvolver políticas eficazes e comunicar os impactos à saúde de forma precisa”, afirma Helen Sousa, pesquisadora do IEMA. Para reduzir o lançamento de poluentes do ar, é fundamental que haja um esforço coordenado, não só para combater as queimadas, mas o poder público precisa se empenhar na adoção de políticas para diminuir as emissões do setor de transporte e intensificar a fiscalização sobre a poluição industrial. A falta de planejamento estratégico e a padronização inadequada dos dados de monitoramento também agravam esse cenário, dificultando a publicação de informações e a elaboração de relatórios consistentes. Por fim, apesar da poluição do ar agora ser visível, o Brasil ainda carece de uma rede nacional de monitoramento abrangente e um sistema completo de informações sobre a qualidade do ar. Apenas 13 dos 26 estados contam com estações automáticas de qualidade do ar, equipamentos fundamentais para a avaliação da poluição, mostra a Plataforma da Qualidade do Ar do IEMA. Sem elas, é difícil avaliar a gravidade da poluição. Confira algumas dicas da professora Mellanie Fontes-Dutra da Escola de Saúde da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Ela é integrante da Rede de Emergência Climática e Ambiental (Reca). É biomédica, habilitada em Virologia, Patologia Clínica e Bioquímica, mestra e doutora em Neurociências, pela UFRGS, e pós doutora em bioquímica pela UFRGS e em Virologia, pela Feevale. Assim como eu, muita gente tem tido problemas nas vias respiratórias nos últimos dias. Devemos usar máscaras? Sim, máscaras PFF2/PFF3 e N95 são recomendadas para cenários de baixa qualidade do ar, especialmente com grande concentração de partículas finas, como PM2.5. Em São Leopoldo (RS) a gente percebe que na última semana houve momentos com grande concentração desse material particulado fino, em especial no dia 10 e 11/09. Essas partículas finas podem trazer prejuízos à saúde, e a exposição, principalmente pelas mucosas do corpo, precisa ser reduzida Que medidas de segurança devemos adotar? – Usar de máscara PFF2/PFF3 caso necessite se expor ao ar livre; – Evitar se expor ao ar livre, durante o dia e a noite, durante os períodos de baixa qualidade do ar; – Hidratar-se para evitar o ressecamento das mucosas; – Fazer lavagem nasal, para melhorar a mucosa do nariz, a garganta e o trato respiratório e usar nebulizador (para as vias aéreas superiores e inferiores) com solução fisiológica; – Usar umidificador nos dias mais quentes e com umidade relativa do ar baixa. Caso não tenha umidificador, é possível usar toalhas molhadas estendidas em um varal de chão, e/ou baldes com água. A água vai evaporando e umidificando o ar. Mas é preciso ter um cuidado especial com baldes cheios de água, se tiver idosos e crianças em casa; – Procurar atendimento médico, se tiver algum sintoma respiratório ou de outra natureza que fique acentuado durante esse período de pouca qualidade do ar; – Manter portas e janelas fechadas, para diminuir a entrada da poluição externa no ambiente; – Usar purificadores de ar ou ar-condicionado/split em casa, mas é importante ver se se dispõe de filtro HEPA e que não produza ozônio. Congresso de Jornalismo Ambiental E para encerrar, fica um convite para acompanharem a programação do 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental em Fortaleza. Acompanho esse evento desde sua primeira edição, onde já dei oficinas, palestras, agitei de diversas formas. Dessa vez, não conseguirei estar de corpo presente devido às restrições orçamentárias, mas estarei acompanhando online. Estarei em uma mesa sobre o desastre no RS com outros colegas: Moreno Osório, do Farol Jornalismo/PUCRS e a professora Eloisa Loose, da Ufrgs. Inscrições gratuitas: clique aqui *Sílvia Marcuzzo é jornalista e ativista Foto da capa: Pôr-do-sol na orla do Guaíba em Porto Alegre, 16 de agosto de 2024 - Crédito: BTC Os artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da RED. Se você concorda ou tem um ponto de vista diferente, mande seu texto para redacaoportalred@gmail.com. Ele poderá ser publicado se atender aos critérios de defesa da democracia.

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