O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (28), o protocolo de adesão para a entrada da Bolívia no Mercosul. Agora, com o aceite do Congresso, a proposta segue para ratificação do presidente da República.
A discussão sobre a Bolívia integrar o Mercosul começou em 2006, no primeiro governo Lula. Ainda no ano seguinte, o bloco aceitou o pedido do país vizinho, durante cúpula realizada no Rio de Janeiro , um grupo de trabalho foi criado para definir como se daria a integração.
Entre os critérios obrigatórios para adesão, a Bolívia precisa adotar a nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), adotar a Tarifa Externa Comum (TEC) e adotar o Regime de Origem do Mercosul.
O acordo final ainda demorou nove anos para ser assinado, apenas em julho de 2015, durante o governo Dilma.
Após a concordância com os termos, os parlamentos de cada um dos países-membros precisaram aprovar a proposta para que então a Bolívia se tornasse membro fixo do Mercosul. Apenas o Brasil ainda não tinha assinado o aceite. Os parlamentos de todos os países membros do Mercosul, Uruguai, Argentina e Paraguai, já tinham concordado com o ingresso da Bolívia ao bloco.
Atualmente, os membros plenos do Mercosul são Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Venezuela chegou a fazer do bloco, mas está suspensa desde 2017 por descumprimento de algumas obrigações previstas no acordo. A Bolívia é um estado associado ao Mercosul, ao lado de outros países como Chile, Peru e Colômbia.
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