Secretaria da Saúde confirma transmissão comunitária da varíola dos macacos no RS

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Estado tem 54 casos confirmados. Em 22 deles, registrados em diferentes municípios, notificação não relata histórico de viagem ou contato com caso confirmado.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou, na quinta-feira (18), a transmissão comunitária da monkeypox, nome oficial da varíola dos macacos, no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção.

Até esta sexta (19), o estado tem 54 casos confirmados. Em 22 deles, registrados em diferentes municípios, a notificação não relata histórico de viagem ou contato com caso confirmado.

Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença há uma semana, na sexta-feira passada (12). Agora, a medida foi adotada por outros municípios.

Outros 255 casos estão em investigação. Embora em alguns deles a investigação epidemiológica ainda esteja em andamento, a transmissão comunitária em todo o território já pode ser definida.

O que é a monkeypox?

A monkeypox é uma doença causada por um vírus. Ela foi diagnosticada e identificada na década de 1960 primeiro em macacos, por isso ficou conhecida como “varíola dos macacos”. Em alguns países da África Central e da África Ocidental ela tem caráter endêmico.

Ao longo da história da saúde pública mundial, houve surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas com poucos casos. Neste ano foi identificado o primeiro grande surto em países não-endêmicos, ou seja, países que não tinham circulação sustentada do vírus.

Transmissão, prevenção e tratamento

  • A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a 21;
  • Inicialmente a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades;
  • Recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente). Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.

 

Em G1 RS

Foto com amostra de pele infectada com o vírus monkeypox da REUTERS/BBC

Notícia publicada originalmente aqui .

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