Redes sociais têm 72 horas para apresentar medidas contra violência. Ministério estima que Twitter apagou mais de 400 posts

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Rio de Janeiro - Uso de redes sociais para navegação na internet em telefones celulares do tipo smartphone para comunicação. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Após publicação da portaria na quinta-feira, 13, que estabelece medidas contra a publicação e a disseminação de conteúdos ilegais e violentos nas redes sociais, as empresas terão até 72 horas para explicar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) quais estratégias estão adotando contra estes tipos postagens. O prazo começa a contar a partir das notificações enviadas ainda na quinta-feira.

De acordo com o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, as plataformas precisam detalhar em um relatório quais medidas estão sendo tomadas para monitorar, limitar e restringir os conteúdos que incitam a violência contra escolas e estudantes. Para o secretário, as redes sociais não têm uma postura neutra em relação ao que circula, às sugestões de posts e contas e ao alcance dos conteúdos.

Twitter excluiu posts

O MJSP estima que o Twitter apagou mais de 400 posts sobre violência escolar. A exclusão acontece após o governo questionar a postura da rede social frente a permanência dos conteúdos no ar. Usuários também criticaram a atitude da plataforma.

Conforme as novas regras estabelecidas pela portaria, as redes têm até duas horas para remover as postagens indicadas. Em caso de descumprimento das medidas instituídas e dos pedidos feito pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), as empresas podem ser multas e terem suas atividades suspensas no país.

Além da Senacom,  a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) também atua na fiscalização e no combate do problema. Os dois órgãos podem notificar as empresas quanto a exclusão de conteúdos, solicitar relatórios e impedir que novas contas sejam em IPs já identificados como origem de postagens violentas.


Com informações da Agência Brasil e do g1.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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