Lewandowski decide que acusação de Tacla Duran ficará no STF

Às vésperas de se aposentar do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Ricardo Lewandowski despachou nesta segunda-feira, 10, sobre a Operação Lava Jato, no que se relaciona a acusações contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

Lewandowski  determinou que fique no Supremo o procedimento relativo a declarações feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran contra Moro e contra o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal pelo Podemos-PR. Foi fixada a competência da corte para analisar o caso e determinado que a PGR (Procuradoria-Geral da República) faça uma análise mais detalhada dos fatos e avalie eventual pedido de instauração de inquérito.

“Ao menos nesta fase inicial, a competência para a supervisão e apuração dos fatos noticiados no presente expediente é do Supremo”, escreveu o ministro.

Na justificativa, Lewandowski usou a manifestação da PGR de que a cronologia dos fatos expostos “aponta para eventual interferência de Sergio Moro no julgamento dos processos envolvendo a Operação Lava Jato —inclusive os processos envolvendo Rodrigo Tacla Duran”.

O caso está sob sigilo no STF.


Foto: Rodrigo Tacla Duran em depoimento à Justiça Federal — Reprodução.

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