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RS: Justiça manda internar adolescente suspeito de planejar ataque em Maquiné e determina prisão preventiva dos pais

RS: Justiça manda internar adolescente suspeito de planejar ataque em Maquiné e determina prisão preventiva dos pais

Geral por RED
13/04/2023 14:20 • Atualizado em 13/04/2023 14:14
RS: Justiça manda internar adolescente suspeito de planejar ataque em Maquiné e determina prisão preventiva dos pais

Um adolescente de 14 anos, suspeito de planejar um ataque a uma escola em Maquiné, no litoral norte do Rio Grande do Sul, teve a internação decretada na quarta-feira, 12, pela Justiça após a Polícia Civil encontrar materiais nazistas na casa dele na terça-feira, 11.

A juíza Conceição Aparecida Canho Sampaio, da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Osório, determinou que o jovem seja encaminhado à FASE (Fundação de Atendimento Socioeducativo).

A justiça também pediu a prisão preventiva dos pais do adolescente. De acordo com as investigações, os pais tinham conhecimento dos planos do filho e foram indiciados pelos crimes de corrupção de menores, associação criminosa e racismo em virtude do material encontrado na casa. O caso dos pais é de responsabilidade da Vara Criminal da Comarca de Osório.

“A gente apresentou o adolescente e os pais, o pai e a mãe, à polícia exatamente porque não tinha como não estar sabendo do que estava acontecendo naquela casa dado o farto material que foi apreendido”, explicou o delegado Marco Antônio de Souza em entrevista ao g1.

Os itens encontrados são bandeiras, símbolos nazistas, fotos do ditador alemão Adolf Hitler e do ditador italiano Benito Mussolini, facas, canivetes e um simulacro de arma de fogo. Uma das bandeiras teria sido presente do pai, conforme foi informado pela polícia.

A Polícia Civil chegou até o adolescente após monitorar trocas de mensagens por perfis dele nas redes sociais e obter um mandado de busca e apreensão. Os processos correm sob sigilo.

Apologia ao nazismo (uso de símbolos, fabricação, venda, distribuição de emblemas e propaganda) é crime previsto na Lei 7.716/1989. O texto prevê reclusão de dois a cinco anos e multas. Outras situações que configuram discriminação, preconceito, incitação e injúria também são passíveis de prisão e multa.


Foto: Polícia Civil/Divulgação

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