Por ADELI SELL*
“Adolescência”
Fenômeno da Netflix em 2025, a minissérie britânica está em primeiro lugar na plataforma de streaming, levantando discussões a respeito da violência de gênero precoce.
Pode até ser apresentada ali parte do problema, mas as questões postas são pertinentes.
Caxias do Sul
Uma das cidades mais ricas do Rio Grande do Sul mostra nesta semana a “cara da violência”, quando uma professora é atacada a facadas por seus alunos.
Uma menor está sob custódia, sendo acompanhada pelas autoridades, dois meninos de 14 e 15 anos teriam sido os responsáveis não só dos ataques a facadas, mas de retirar as câmaras que os filmaram da sala de aula.
Em reportagem a uma rede de TV a fala do diretor era de uma pessoa perplexa, sem norte, falando de uma escola que só existe na sua cabeça. Certamente, este educador não viu ainda a série na TV.
Problemas vão além da escola, pois no dia anterior um das mães de um deles tinha sido chamado à escola.
Despreparo
Segundo um especialista os problemas na sociedade são proporcionais ao tempo de exposição à tela de meios telemáticos.
Não resta dúvida que isto tem uma relação objetiva.
Uma estudiosa entrevistada foi clara e precisa sobre os problemas atuais de violência juvenil.
A questão é que os estudos e os dados não chegam a passar para o meio social como debates, organização social, ficando na teoria.
*Adeli Sell é professor, bacharel em Direito.
Foto de capa: Reprodução
Uma resposta
O problema é maior, a escola professores, equipe pedagógica , não é despreparada, ao contrário, são sozinhos no espaço escolar, não temos psicólogos, assistentes sociais, a escola é depósito, e os críticos falam, falam,as não buscam resultados.