As vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton vão pagar R$ 7 milhões de indenização por danos morais individuais e coletivos após mais de 200 trabalhadores serem submetidos a condições análogas à escravidão.
O valor foi definido no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O dinheiro será dividido, com informou o g1, em R$ 2 milhões destinados aos trabalhadores resgatados e R$ 5 milhões para entidades, fundos ou projetos voltados para a reparação do dano.
O resgate dos trabalhadores vindos da Bahia aconteceu no dia 22 de fevereiro em Bento Gonçalves. Eles devem receber a indenização em até 15 dias após apresentação de uma lista com quem foi resgatado.
As vinícolas também deverão seguir 21 obrigações listadas no TAC com, por exemplo, o fiscalizar as condições de trabalhos de terceirizados. Em caso de descumprimento, será cobrado multa de R$ 300 mil.
A empresa que contratou os trabalhadores baianos, Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA, se recusou a assinar o termo. O MPT bloqueios R$ 3 milhões em bens do empresário responsável, Pedro Augusto Oliveira de Santana.
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