Venceu a democracia!

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Lula venceu e, o mais importante, venceu a democracia, venceu a empatia, venceu o respeito às mulheres, aos negros, aos indígenas, à população LGBTQIA+, aos homens e mulheres comuns, aos nordestinos, à natureza!

Venceu o desejo de reconstrução nacional, de retomada do desenvolvimento, de diminuição das desigualdades sociais, de soberania nacional e de solidariedade aos povos.

Venceu a disposição de reconciliação nacional, expressa, desde o segundo turno da campanha, na formação da grande frente nacional democrática que uniu concepções políticas divergentes e tornou possível a vitória da democracia e a consequente derrota do autoritarismo.

Há muito a reconstruir, há muito entulho a retirar e isso só será possível com a união de todos e todas democratas, numa grande frente democrática.

O país está dividido ao meio e será preciso curar as feridas, não aceitar provocações e nem cair em armadilhas como as em curso hoje em diferentes regiões do país com o bloqueio de estradas.

O presidente derrotado se recolheu e, passadas já quase 24h de encerradas as apurações e declarado o novo presidente eleito, ainda não se manifestou em reconhecimento à vitória de seu opositor.

Abatido, depois de ter utilizado toda a força da máquina pública para conquistar votos e de todas as artimanhas para melar o pleito, Bolsonaro, com seu silêncio, alimenta o inconformismo e a disposição de reação de seus adeptos mais radicais.

A possibilidade da disseminação de balbúrdias, com o objetivo de criar o medo e estabelecer situações de caos, não está descartada.

Em nome da democracia, pouco apreciada e pouco praticada pelo candidato derrotado, é urgente que ele se manifeste reconhecendo a vitória de seu opositor. Só aos que compactuam com o ódio político interessa a afronta a Constituição Federal, às instituições republicanas e a instalação de qualquer nível de terror de Estado.

Do lado vencedor, Lula tem clareza da necessidade de pacificação para que consiga governar, e manifestou isso no discurso oficial, logo após a confirmação de sua vitória, quando reafirmou declarações anteriores de que seu governo não será apenas do seu partido, mas que reunirá todas as forças políticas comprometidas com a democracia.

Independente do voto consignado ontem, é imperioso que toda a cidadania brasileira se convença de que é hora de se unir para construir a paz, indispensável para a preservação da democracia e a promoção do desenvolvimento nacional com inserção social.

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