Na última semana, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, confirmou mais três óbitos por dengue no estado, chegando a 43 mortes pela doença só nos cinco primeiros meses de 2023. O estado já contabiliza 19.457 casos confirmados de dengue.
Dos 19.457 casos confirmados de dengue em 2023, 17.777 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorreu dentro do estado. Os demais são os chamados importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos por dengue durante todo o ano passado. Em 2023, nem se chegou ao meio do ano e o número de mortes já ultrapassou a metade do número do ano passado.
O Cevs ressalta que é fundamental adotar medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o aedes aegypti.
Já a Secretaria da Saúde destaca a importância da população procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas para evitar o agravamento da doença.
Os principais sintomas da dengue são:
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retro orbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
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