Primeiro-ministro espanhol repudia ataques a Vini Jr. e Real Madrid denuncia caso de racismo à justiça espanhola

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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, repudiou os ataques racista feitos ao jogador brasileiro do Real Madrid Vinícius Júnior ocorridos no domingo, 21, em uma partida contra o Valencia pelo campeonato espanhol, a La Liga.

Sánchez afirmou que não se pode tolerar o racismo no futebol. “O ódio e a xenofobia não devem ter lugar no nosso futebol e na nossa sociedade”, declarou. O líder espanhol anunciou uma campanha contra o racismo nos estádios da Espanha, mas não comentou sobre punições.

Já o clube que Vini Jr. defende, o Real Madrid, denunciou o caso à Procuradoria-Geral da Espanha. Em nota oficial, o clube repudiou as falas racistas e afirmou que “tais ataques também constituem um crime de ódio, razão pela qual apresentou a denúncia correspondente à Procuradoria-Geral do Estado, especificamente à Procuradoria contra crimes de ódio e discriminação, para que os fatos sejam investigados e apuradas as responsabilidades”.

Além do Real Madrid, a Associação de Jogadores de Futebol da Espanha (AFE) e o Movimento Contra a Intolerância (MCI) também se manifestaram sobre o caso, exigindo que as autoridades tomem as medidas cabíveis necessárias contra este tipo de comportamento.

“Nem tudo vale no esporte, no qual se abrigam verdadeiros criminosos que devem ser repudiados e punidos com a contundência que merecem”, escreveram as duas entidades em nota conjunta.

Presidente da La Liga criticado

Após o episódio de racismo e o posicionamento de Vini Jr. nas redes sociais, Javier Tebas, presidente da La Liga, criticou as falas do jogador brasileiro e negou que a existência de casos de racismo no país e no campeonato.

Além do jogador rebater a declaração, o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 22, que o comportamento de Tebas é irresponsável e pediu que fosse ignorado.

“Também quero pedir que ignorem o comportamento irresponsável do presidente da LFP (Javier Tebas), que entra nas redes sociais em um envolvimento com um jogador de futebol que algumas horas antes havia recebido graves insultos racistas. Os gestores não estão aqui para se envolver em redes sociais, estamos aqui para resolver problemas. Não era a hora.” afirmou Rubiales.

O presidente da federação afirmou que os casos de racismo mancham o futebol espanhol e convidou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para mostrar o que a entidade está fazendo para resolver o problema.


Com informações da Agência Brasil e do UOL.

Foto: Reprodução/Twitter

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