As secretarias estaduais de Educação entregaram ao Ministério da Educação (MEC) na terça-feira, 22, um pedido para adiar a implementação da mudanças no Novo Ensino Médio para 2025. Órgãos que representam os secretários de Educação também elencaram posicionamentos diferentes sobre o que foi proposto pelo governo.
O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e os conselhos estaduais de Educação discordam da caraga horária das matérias obrigatórias e da limitação de itinerários formativos.
O governo propôs aumento de 1.800 para 2.400 horas/aulas das matérias obirgatórias. Para os conselhos, a carga horária pode ser 2.100 horas/aulas como meio termo. O restante das horas ficaria para a parte diversificada do currículo.
Sobre os itinerários, a parte da grade que os estudantes podem escolher, o ministério propõe apenas duas opções. Os conselhos querem que os estudantes tenham autonomia e não uma regra geral, conforme informou o g1. As entidantes também se mostram favoráveis à educação à distância no ensino médio, diferente do posicionamento do governo.
Na segunda-feira, 28, os técnicos da posta e as entidantes irão se reunir para analisar a proposta. O novo Ensino Médio foi apresentado pelo MEC no ínicio de agosto. Desde abril, o calendário da reforma está suspensa.
Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/GDF.
Para receber os boletins e notícias direto no seu Whatsapp, adicione o número da Rede Estação Democracia por este link aqui e mande um alô.