Cappelli afirma que 35% dos servidores do GSI já foram substituídos

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O interventor na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, durante entrevista coletiva acerca de relatório com informações sobre a invasão e depredação de prédios públicos no dia 8 de janeiro de 2023.

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, afirmou que cerca de 35% dos servidores do órgão já foram substituídos. A declaração foi dada em entrevista ao UOL nesta terça-feira, 25. As informações já haviam sido apresentadas em reunião na segunda-feira, 24, com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro interino recebeu ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acelerar as renovações em meio ao cenário de polarização política. “Não é razoável trocar todos os servidores do GSI, mas seremos rigorosos”, ressaltou Cappelli.

“Acho que é importante que a gente não alimente um falso antagonismo entre civis e militares. A segurança do presidente sempre foi liderada por militares, em perfeita harmonia com civis e participação da Polícia Federal. Não há nenhuma orientação do presidente Lula no sentido de desmilitarização do GSI”, completou.

De acordo com o Congresso em Foco, além da quadro de funcionários, a estrutura do gabinete está na mira de mudanças. “Em paralelo, estamos reunindo informações sobre as funções, as atribuições do GSI para que o presidente possa tomar a decisão sobre a manutenção da atual estrutura, de atuais ajustes e alterações na sua volta ao Brasil”, explicou o ministro interino.

O nome mais cotado para comandar o GSI é o do general Marcos Antônio Amaro dos Santos. Indicado pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, a pedido de Lula, Amaro esteve a frente da Casa Militar (como era chamado o GSI) no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff. Segundo o UOL, ele já foi sandado pelo presidente e se mostrou disposto a aceitar o convite.


Foto: Marcelo Camargo

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