As informações que surgiram na quinta-feira (21) sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, ainda não são oficiais. Os depoimentos estão sob sigilo. Mas, se comprovadas, elas indicam a participação direta de Bolsonaro na arquitetura de um golpe de Estado. Segundo as informações, Mauro Cid teria dito que Bolsonaro reuniu os comandantes militares para discutir com eles a decretação de um Estado de Defesa, que fecharia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prenderia algumas pessoas e anularia as eleições do ano passado, caso houvesse, como houve, a derrota no seu projeto de reeleição.
Se tais informações forem comprovadas, e se a investigação avançar nesse sentido, ficará clara a responsabilidade de Bolsonaro. E que o 8 de janeiro foi parte da trama. Esse é o tema do Brasília Já de hoje. Com Alexandre Jardim e Rudolfo Lago.
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