A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu liberdade provisória ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi feito após Cid entregar o termo de intenção de fazer um acordo de delação premiada.
O pedido ainda será analisado pelo ministro que pode decidir por manter o tenente-coronel preso ou pela liberdade provisória até o julgamento. Moraes é relator dos inquéritos em que Cid é investigado.
Além do pedido de soltura, Moraes também precisa analisar o acordo de delação premiada. A proposta será enviada ao Ministério Público Federal (MPF) para emissão de um parecer. Para a delação ser aprovada, Cid precisa prestar depoimentos junto com a apresentação de provas. A Polícia Federal (PF) informou que concorda com a proposta do tenente-coronel.
Mauro Cid está preso desde maio por suspeito de falsificar cartões de vacina contra a covid-19 de seus familiares e de Bolsonaro. O militar também é investigado nos inquéritos que apuram a venda ilegal de presentes recebidos na gestão bolsonarista e a organização de golpe de Estado.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil.
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