?>

Curtas

Silêncio de Torres, interpretado como “culpa velada”, deve ser rompido na semana que vem

Silêncio de Torres, interpretado como “culpa velada”, deve ser rompido na semana que vem

Politica por RED
19/01/2023 13:00 • Atualizado em 19/01/2023 12:46
Silêncio de Torres, interpretado como “culpa velada”, deve ser rompido na semana que vem

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro deve romper o silêncio no próximo depoimento

O silêncio de Anderson Torres no depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (18), foi interpretado como uma espécie de culpa velada, pela não manifestação ou explicações sobre a minuta do golpe encontrada em sua casa. Para a pecha não impregnar, o ex-ministro da Justiça deve romper o silêncio no próximo depoimento.

Torres estaria se preparando para prestar informações aos investigadores na próxima semana, manifestando-se sobre as acusações que recaem contra ele no ato golpista do dia 8 e sobre o documento apreendido em sua residência.

Ele é acusado de omissão, por estar nos Estados Unidos, enquanto ainda não estava de férias e no dia da invasão aos Três Poderes, de esvaziamento da Secretaria de Segurança do Distrito Federal, com a falta de pessoal e equipe para responder e dar comandos de reação aos bolsonaristas, e de organização criminosa.

Sendo um dos alvos das Operações deflagradas nos dias seguintes à tentativa de golpe, policiais fizeram uma varredura na casa do ex-secretário e ex-ministro de Jair Bolsonaro. Lá, encontraram um documento com uma minuta de decreto que pretendia instaurar um estado de defesa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o objetivo de reverter o resultado das eleições de 2022.

Ao público, Anderson Torres minimizou a minuta encontrada em sua casa, afirmando se tratar de um documento de uma “pilha” sem importância e que seria “triturada”, jogada fora.

No último sábado, o ex-ministro de Bolsonaro desembarcou de volta dos EUA ao Brasil para cumprir a ordem de prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele está no 4º Batalhão de Polícia Militar e prestou o primeiro depoimento nesta quarta. Na ocasião, contudo, ficou em silêncio.

De acordo com coluna de Juliana Dal Piva, do Uol, ele prestará um novo depoimento na próxima semana e pretende romper o silêncio, apresentando uma defesa das acusações.


Publicado originalmente pelo Jornal GGN

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Para receber os boletins e notícias direto no seu Whatsapp, adicione o número da Rede Estação Democracia por este link aqui e mande um alô.

Toque novamente para sair.