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Petrobras tomba e Ibovespa fecha em forte queda

Petrobras tomba e Ibovespa fecha em forte queda

Economia por RED
23/09/2022 19:32
Petrobras tomba e Ibovespa fecha em forte queda

Nesta sexta-feira, principal índice da bolsa de valores caiu 2,06%, a 111.716 pontos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda acentuada nesta sexta-feira (24), dia de fortes perdas nos mercados externos.

O Ibovespa caiu 2,06%, a 111.716 pontos. O mercado também observou impactos no dólar, que subiu 2,61%, cotado a R$ 5,2480. Foi a maior alta diária desde abril deste ano.

Em dados preliminares, as perdas mais significativas na bolsa paulista ocorreram na Petrobras, que recuou mais de 7%. A Vale e o Bradesco caíram mais de 2%, enquanto o Banco do Brasil e o Itaú tiveram queda acima de 1%.

As ações da Petrobras foram impactadas por fatores como a disparada do dólar e a queda na cotação das commodities, incluindo o barril do petróleo – resultado dos temores de recessão global, em meio a indicadores negativos na Europa.

Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,91%, a 114.070 pontos. Com o resultado de hoje, o índice registrou alta de 2,23% na semana e de 2,00% no mês. No ano, a alta acumulada é de 6,58%.

Principais bolsas dos Estados Unidos, os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq também registraram queda nesta sexta.

O que está mexendo com os mercados?

Nos mercados externos, o dia é negativo depois que a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou seu plano econômico para combater a recessão, que prevê fortes cortes em impostos e estímulos econômicos – que podem incentivar a inflação e levar a mais taxas de juros.

A semana foi marcada pelas decisões sobre as taxas de juros dos Estados Unidos e do Brasil, anunciadas na quarta-feira.

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, aumentou as taxas de juros do país para uma faixa de 3% a 3,25% – uma alta de 0,75 ponto percentual. É a quinta vez neste ano em que os juros são elevados. A nova alta levou a taxa básica de juros dos EUA ao seu maior patamar desde 2008, pouco antes de o país passar por sua maior crise desde a quebra das bolsas em 1929.

Altas de juros nos Estados Unidos tendem a se refletir em alta na cotação do dólar no Brasil, uma vez que há saída da moeda do país, com o objetivo de buscar a melhor remuneração lá fora.

Por aqui, o Banco Central decidiu manter os juros em 13,75% – mas mandou um recado claro de que, caso a inflação volte a pressionar, a Selic pode subir novamente no futuro.

Em G1

Imagem em Pixabay.

Notícia publicada originalmente aqui .

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