Por Moisés Mendes

Procurem nos editoriais de Folha, Globo e Estadão, paladinos da liberdade de imprensa (para grampear Dilma), uma linha, uma só, sobre a libertação de Julian Assange.

Assange livre é um constrangimento para a farsa das liberdades defendidas pelos jornalões, com o mesmo molde do discurso bolsonarista.

O sentimento do que possa ser liberdade é compartilhado hoje do mesmo jeito por Bolsonaro, Folha, Globo, Estadão e Steve Bannon. Como farsa.

Esses são os temas dos editoriais, um dia depois da libertação de Assange:

Estadão
“Na foto de Lula com FHC, só há um estadista”
Lula teve chance de se redimir das críticas que fez, mas preferiu ser fiel à sua natureza incorrigível

“A dor do parto na Argentina”
País entra em recessão, consequência do ajuste que vai testar o governo Milei

Folha
“Metas sem lastro”
Fiasco do plano de ensino mostra que objetivos devem ser factíveis e monitorados

“Hora de agir para estabilizar a finança”
Lula pode combater deterioração se determinar contingenciamento no Orçamento e antecipar nome reputado para o BC

Globo
“Legalizar cassinos e jogos de azar é a melhor solução”
Não faltam exemplos no mundo para inspirar legisladores a mitigar os riscos associados à atividade

“Violência desigual exige ação do governo federal”
Homicídios caíram no Sul e Sudeste, mas índices pioraram nas demais regiões, revela estudo

*Jornalista

** Foto: Matteo Minelli – Pinterest

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