Nova gestão já evita usar o nome “Auxílio Brasil”. 

Lançada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em novembro de 2021 como estratégia de dar notoriedade ao seu nome no campo social, a marca Auxílio Brasil já é evitada nas divulgações relacionadas ao programa de transferência de renda no novo governo.  Lula publicou em rede social nesta terça-feira, 17, o calendário de pagamento da primeira parcela, referente a janeiro, citando apenas “programa de transferência de renda do governo federal”.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar em março o novo desenho do programa com as novas regras e com o pagamento adicional às crianças e, com isso, retomar a marca Bolsa Família, associada às gestões petistas. A ideia é que a troca deve ocorrer quando Lula finalizar a proposta que vai alterar as regras e o funcionamento do benefício, fazendo, assim,  uma espécie de relançamento do programa.

A espera para a troca do nome e das regras também leva em consideração questões técnicas, como nova redação do contrato com a Caixa, responsável pela operacionalização dos pagamentos, que até então trata de transferências do chamado Auxílio Brasil. Além disso, a MP (medida provisória) que restabeleceu o valor mínimo de R$ 600, assinada por Lula em 1º de janeiro, até poderia mudar o nome, mas isso não foi feito para evitar atraso nos pagamentos previstos para os primeiros meses do governo, que tem como prioridade o combate à fome.