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Generais descartam em reunião ação contra atos antidemocráticos em frente a quartéis

Generais descartam em reunião ação contra atos antidemocráticos em frente a quartéis

Eleições 2022 por RED
11/11/2022 07:01 • Atualizado em 11/11/2022 08:17
Generais descartam em reunião ação contra atos antidemocráticos em frente a quartéis

O comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou nesta quinta-feira (10) aos generais da Força que as manifestações antidemocráticas em frente aos quartéis não devem ser reprimidas pelos batalhões.

Na avaliação da cúpula do Exército, os atos são permitidos pela Constituição e, por mais que possam gerar distúrbios nas regiões militares, não devem ser encerrados por força.

A orientação foi repassada durante uma reunião que o Exército tradicionalmente realiza para o encerramento do ano de instrução, na qual a análise das ações realizadas pela Força é repassada ao generalato, e noticiada pela Folha de São Paulo ainda na quinta-feira.

O foco da reunião foi especialmente os resultados das operações de garantia de votação e apuração —o apoio logístico e de segurança ao pleito— e os demais trabalhos realizados pelo Exército durante o ano. O encontro por videoconferência reuniu cerca de 150 generais da ativa e durou duas horas, segundo relatos de quatro participantes ouvidos pela Folha.

Conforme a apuração da Folha, uma preocupação dos militares é o sobrevoo de drones sobre as áreas das Forças Armadas, como manifestantes têm feito para gravar vídeos dos protestos.

Além disso, eles entendem que a segurança dos apoiadores do atual presidente deve ser feita pelas Polícias Militares, e não pelos batalhões do Exército, que têm ajudado no controle do trânsito e segurança apenas dos prédios públicos nestes casos.

 

Foto de grupo que rejeita os resultados das eleições presidenciais reunido em frente ao Comando Militar do Leste, zona central do Rio de Janeiro, pedindo intervenção militar – Tânia Rêgo/Agência Brasil.

 

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