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Acabou o “projeto de destruição” dos Direitos Humanos, diz ministro Silvio Almeida

Acabou o “projeto de destruição” dos Direitos Humanos, diz ministro Silvio Almeida

Politica por RED
03/01/2023 18:00 • Atualizado em 03/01/2023 18:54
Acabou o “projeto de destruição” dos Direitos Humanos, diz ministro Silvio Almeida

“Recebo o Ministério de Direitos Humanos arrasado. Essa era se encerra neste momento, acabou.”

Silvio Almeida assume o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania com uma pasta “arrasada”, com políticas de “ódio”, em um “projeto de destruição” de Jair Bolsonaro. É o que afirmou em seu discurso de posse o jurista e filósofo que começou hoje a comandar o Ministério.

“Recebo o Ministério arrasado, conselhos foram reduzidos ou encerrados, vozes foram caladas, políticas encerradas e o orçamento drasticamente reduzido. (…) Nós não permitiremos que um Ministério permaneça sendo utilizado para mentiras e preconceitos. Essa era se encerra neste momento, acabou.”

Conhecido como um dos maiores intelectuais brasileiros da atualidade, Silvio Almeida prometeu revogar as políticas de Bolsonaro e voltar a publicar atos para recuperar a pasta. “Todo ato ilegal baseado no ódio e no preconceito será revisto”, afirmou.

Almeida também detalhou que as políticas contra tortura, racismo e em defesa da população LGBTQIA+ não serão “apenas” de “contenção”, mas medidas ativas e efetivas. Para isso, disse que a atuação do Ministério de Direitos Humanos será também conjunta com outras pastas, como a Justiça, de Flávio Dino.

“Direitos humanos não é pauta moral, é pauta política, não é um emblema, é a oportunidade de o Estado cumprir o que está na Constituição”

Nas palavras para receber o cargo de ministro, ele ainda citou referências a Luiz Gama, Martin Luther King, Carlos Drummond de Andrade e Iorubá, grupo étnico da Nigéria e África Ocidental. Uma mensagem do padre Júlio Lancelotti, referência na assistência a pessoas em situação de rua, foi também exibida na solenidade.


Notícia publicada originalmente em GGN.

Foto – José Cruz/Agência Brasil.

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