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O Brasil vivencia uma disputa, no campo das finanças públicas, altamente politizada pelas narrativas que se vêm tornando centrais na aguda luta política que tem buscado imprimir desgastes ao governo, visando sua inviabilização eleitoral futura. Essas narrativas encobrem, de fato, os reais interesses que estão em disputa, tanto na economia quanto na política. Nesta, buscando delinear alternativas eleitorais à ainda persistente resiliência do Presidente Lula aos desgastes de imagem a que vem sendo exposto desde sua posse e à situação de inviabilização das pretensões eleitorais de Bolsonaro e à sua também resiliente sobrevida de prestígio eleitoral. No campo da economia, buscando, na demanda por equilíbrio fiscal das contas do governo federal, produzir superávits primários calcados centralmente em cortes de gastos públicos que buscam atingir, em seu cerne, as políticas públicas de maior interesse por parte do governo federal, que são as políticas sociais garantidas por vinculações de receitas ou programas de transferência de renda ou de garantia da preservação da valorização da renda dos setores populares. Ainda nesse campo, a luta política busca inviabilizar que os ajustes sejam feitos por mudanças no perfil das receitas públicas altamente regressivas.
Participação: Paulo Kliass e Antonio Prado
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