Os trançados carregam questões simbólicas dentro das etnias africanas, explica pesquisadora em entrevista ao Espaço Plural

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O trançado dos cabelos afro não é apenas uma questão de embelezamento, mas de cultura, historicidade e ancestralidade. Este foi o assunto do Espaço Plural desta terça-feira, 06, que entrevistou Layla Maryzandra, mestranda em Sustentabilidade junto a povos e Territórios Tradicionais na Universidade de Brasília (UnB). A pesquisadora explica que diversos estudos realizados nos últimos séculos detalham o significados que os penteados e os trançados carregam em diferentes etnias africanas.

“A gente vai observar na cultura iorubana, no Senegal, os uólofes, na própria África do Sul, pensando nessas diferentes regiões do continente africano, onde os trançados e os penteados estão ligados a questões simbólicas que vão dizer muito sobre quem são aquelas etnias. A gente vai encontrar penteados que, por exemplo, vai simbolizar se alguém daquela etnia especificamente é casado ou não, se aquele pessoa tá em um contexto de um funeral ou se aquela pessoa é viúva”, explicou Layla.

Layla ainda ressalta que muitas histórias dos antepassados se perderam e que sua pesquisa é um caminho de resgate identitário. “Nós enquanto negros em diáspora, cada um de nós encontra uma forma de se conectar ou de entender essa nossa ancestralidade, que alguma das vezes foi perdida, e a minha forma de fazer isso foi através da estética. Entendendo que a estética, assim como várias outras áreas do conhecimento, pode ser um caminho para eu reencontrar meu fio ancestral”.

Assista o programa completo:

O programa Espaço Plural vai ao ar no YouTube e no Facebook de segunda à sexta-feira, a partir das 14h, com a apresentação do jornalista Solon Saldanha.


Foto: Reprodução.

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