Silêncio de Torres, interpretado como “culpa velada”, deve ser rompido na semana que vem

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, lança a segunda edição da Operação Guardiões do Bioma - Combate a Queimadas e Incêndios Florestais.

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro deve romper o silêncio no próximo depoimento

O silêncio de Anderson Torres no depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (18), foi interpretado como uma espécie de culpa velada, pela não manifestação ou explicações sobre a minuta do golpe encontrada em sua casa. Para a pecha não impregnar, o ex-ministro da Justiça deve romper o silêncio no próximo depoimento.

Torres estaria se preparando para prestar informações aos investigadores na próxima semana, manifestando-se sobre as acusações que recaem contra ele no ato golpista do dia 8 e sobre o documento apreendido em sua residência.

Ele é acusado de omissão, por estar nos Estados Unidos, enquanto ainda não estava de férias e no dia da invasão aos Três Poderes, de esvaziamento da Secretaria de Segurança do Distrito Federal, com a falta de pessoal e equipe para responder e dar comandos de reação aos bolsonaristas, e de organização criminosa.

Sendo um dos alvos das Operações deflagradas nos dias seguintes à tentativa de golpe, policiais fizeram uma varredura na casa do ex-secretário e ex-ministro de Jair Bolsonaro. Lá, encontraram um documento com uma minuta de decreto que pretendia instaurar um estado de defesa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o objetivo de reverter o resultado das eleições de 2022.

Ao público, Anderson Torres minimizou a minuta encontrada em sua casa, afirmando se tratar de um documento de uma “pilha” sem importância e que seria “triturada”, jogada fora.

No último sábado, o ex-ministro de Bolsonaro desembarcou de volta dos EUA ao Brasil para cumprir a ordem de prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele está no 4º Batalhão de Polícia Militar e prestou o primeiro depoimento nesta quarta. Na ocasião, contudo, ficou em silêncio.

De acordo com coluna de Juliana Dal Piva, do Uol, ele prestará um novo depoimento na próxima semana e pretende romper o silêncio, apresentando uma defesa das acusações.


Publicado originalmente pelo Jornal GGN

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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