Opinião
Gravidade da situação do país é denunciada até por publicações conservadoras
Gravidade da situação do país é denunciada até por publicações conservadoras
A equipe de transição do governo de Lula vem trabalhando e trazendo à tona a situação que chegará nas mãos do presidente eleito em 2023. Os cortes orçamentários em diversas áreas não são novidades, como pode ser conferido em matérias publicadas aqui na RED, como:
Bloqueios de verbas na saúde e educação deixam “terra arrasada” para serviços públicos
Os números assustam vários setores da sociedade, mas a situação de desmonte do serviço público imposta por Bolsonaro durante todo seu mandato é tão grave que até mesmo publicações editorialmente conservadoras a denunciam. É o caso do Estadão, jornalismo historicamente anti petista e anti Lulista, que na última quinta-feira, 30, publicou seu editorial com o título Os inimigos do Estado.
O texto já inicia com “Dados reunidos pela equipe de transição sobre o governo Bolsonaro expõem mais que cortes orçamentários: trata-se de profunda desestruturação do Estado em suas várias dimensões”, e prossegue afirmando que a derrota de Bolsonaro pode ter livrado o país do “modus operandi do presidente impunha ao funcionamento das instituições de Estado”.
Passando por números da pandemia de covid-19, benefícios atrasados da previdência e bloqueios do Auxílio Brasil, o Estadão evidencia o caos que tomou conta do Brasil nos últimos 4 anos, não se concentrando apenas nas áreas sociais, costumeiramente rechaçada pelo atual presidente.
O texto ainda finaliza com a reflexão: “Em vez de proporcionar mais foco, prioridade, eficiência e qualidade ao gasto público, o bolsonarismo apostou em uma sociedade quase feudal, em que cada um deve lutar pela sobrevivência literalmente com suas próprias armas”.
Imagem – reprodução da internet.
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