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Bloqueios de verbas na saúde e educação deixam “terra arrasada” para serviços públicos

Bloqueios de verbas na saúde e educação deixam “terra arrasada” para serviços públicos

Economia por RED
29/11/2022 20:07 • Atualizado em 30/11/2022 13:13
Bloqueios de verbas na saúde e educação deixam “terra arrasada” para serviços públicos

Na terça-feira passada, 22, o governo Bolsonaro já havia anunciado o bloqueio de R$ 5,7 bilhões no Orçamento de 2022 para evitar o estouro do teto de gastos, gerando dúvidas sobre a viabilidade do funcionamento da máquina pública.

Mas os cortes não pararam por aí. Na última sexta, 25, foi decidido bloquear mais R$ 1,65 bilhão do orçamento do Ministério da Saúde e ontem, 28,  mais um bloqueio do orçamento destinado a educação e universidades federais, estimado em R$ 1,6 bilhão. O anúncio foi feito durante a transmissão do segundo jogo do Brasil na Copa do Mundo no Catar, na tarde de segunda.

A Folha de São Paulo noticia que “equipe do ministério (da saúde) teme dificuldade para executar políticas públicas e comprar insumos” e que “integrantes da Saúde temem que a medida dificulte ainda mais a execução de políticas públicas até o fim deste ano”.

Ainda sem saber que ações serão cortadas, a equipe de transição se vê preocupada com o caos no orçamento deixado por Bolsonaro.

Já na Educação, o Brasil de Fato conta que quem divulgou os números dos cortes da educação foi Ricardo Marcelo Fonseca, reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), além de membro do governo de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que se “raspou o que ainda sobrava dos recursos da Educação no Brasil”. “Terra arrasada nas nossas instituições”.

A Andifes lembrou que, no meio deste ano, o governo federal já havia bloqueado R$ 438 milhões destinados a universidades federais. Com o novo corte, ele agora “parece ‘puxar o tapete’ das suas próprias unidades, ofendendo suas próprias normas e inviabilizando planejamentos de despesas em andamento”.


Foto de Jair Bolsonaro em evento do governo em Natal, RN, em junho deste ano – Zack/MCom em Fotos Públicas.

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