Haddad diz que bolsonarismo tem feito ataques ao Banco do Brasil: “Estão tentando minar as instituições”

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Da REDAÇÃO*

Ministro da Fazenda afirma que ação inclui fake news e projetos no Congresso; BB acionou a AGU contra perfis que espalham boatos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou no sábado (23) que o bolsonarismo tem promovido ataques coordenados ao Banco do Brasil (BB), com o objetivo de fragilizar instituições públicas.

Em entrevista ao Jornal GGN , Haddad citou publicações falsas em redes sociais e iniciativas no Congresso como parte de uma ação combinada.

“Tem acontecido um ataque ao Banco do Brasil por parte do bolsonarismo. Há bolsonaristas em rede social defendendo saque de valores de contas no Banco do Brasil, por exemplo”, disse.

Segundo o ministro, a estratégia envolve também projetos de lei que tentam anistiar dívidas do agronegócio junto ao banco — setor que, de acordo com ele, “não está com problemas”. Haddad afirmou que esse movimento tem elevado a inadimplência e classifica a situação como um “ataque deliberado para minar instituições públicas”.

BB reage e aciona a AGU

Na sexta-feira (22), a colunista Ana Flor, do g1, revelou que o Banco do Brasil acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) pedindo providências contra perfis bolsonaristas que disseminam desinformação.

O banco listou conteúdos que incentivam clientes a fecharem contas e que espalham boatos considerados uma ameaça não apenas à instituição, mas a todo o Sistema Financeiro Nacional.

Em resposta, o BB colocou em prática uma estratégia emergencial: a diretoria entrou em contato direto com os 100 maiores investidores para prestar esclarecimentos e orientou funcionários e gerentes a conversarem com clientes sobre os boatos.

“Ambiente político tóxico”

Haddad também fez críticas ao atual clima político do país:

“Está aumentando a inadimplência no Banco do Brasil por uma ação concertada, deliberada, de bolsonaristas que estão tentando minar as instituições públicas.”

Ele avaliou que o ambiente político brasileiro está “tóxico”, marcado por ataques e desinformação.

“A disputa deixou de ser jogo limpo e virou vale tudo. Isso compromete a saúde da democracia brasileira. Por isso, não podemos arredar pé da defesa das instituições”, declarou.


Foto de capa: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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