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Espaço Plural

Água da enchente pode aumentar casos de dengue e de leptospirose, alertam especialistas
RED

Além das perdas humanas e dos estragos estruturais, as enchentes também trazem preocupações para saúde de quem tem contato com a água suja sem a proteção necessária. Doenças como dengue e leptospirose podem acometer a população dos locais atingidos. O acúmulo de água, por exemplo, favorece o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti, como lembra Cátia Favreto, responsável pelo Programa Estadual de Arboviroses do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, "A gente pode ter muito casos a partir do momento que cessem as chuvas que é o que acontece a partir de hoje. A gente não tem mais um dia chuvoso e sim um período que começa aquecer. Esse período que aquece, com sol quente é perigoso porque nesse momento os ovos, que estão parados em alguma água, em algum recipiente que teve água parada com alguns ovos, vão eclodir com esse calor. A gente vai ter mais larvas e automaticamente os mosquitos alados, os mosquitos adultos", explica. Além da dengue, o Aedes aegypti transmite os vírus da Zika e da Chikungunya. A principal forma de prevenção é a eliminação da água parada que interrompe o ciclo de vida do mosquito, que dura de 7 a 10 dias. Já a leptospirose pode estar presente na água da enchente que entra das casas e compromete a utilidade de bens materiais. O contato com essa água contaminada pela bactéria leptospira aumenta de incidência da doença, como aponta Dóris Bercht Brack, especialista em Saúde e responsável pelo Monitoramento Epidemiológico de Leptospirose no Rio Grande do Sul. "No momento em que a pessoa já conseguiu sair da água que ela não volte ao contato com essa água sem proteção, que seria bota de borracha, luva de borracha. Pra quem não tem as botas seria utilizar sacos plásticos duplos amarradas sobre os pés ou não", recomenda. A especialista também alerta para o momento da limpeza da casa, dos objetos e das caixas d'água. "Muitas vezes a contaminação não se dá no momento da cheia, da enxurrada, mas se dá depois quando as pessoas estão voltando para a casa e fazendo a limpeza das suas casas, tirando a lama, lavando as coisas. Neste momento, as pessoas ainda têm que se proteger". Brack recomenda diluir duas xícaras de chá (400ml) de hipoclorito de sódio (água sanitária comercial) a cada 20 litros de água e deixar agir por 15 minutos ou até secar. A mistura deve ser usar para lavar todas as superfícies que tiveram contato com a água. Outras doenças Além da leptospirose e da transmissões virais do mosquito Aedes aegypti, o CEVS também alerta para acidentes com animais peçonhentos e ocorrências de outras doenças durante as enchentes, como tétano, hepatite A e raiva. Animais peçonhentos Cuidados com alimentos e água Doenças durante enchentes Assista ao programa completo: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=Ukkkhg7lCms&ab_channel=RedeEsta%C3%A7%C3%A3oDemocracia[/embed] O programa Espaço Plural vai ao ar no YouTube e no Facebook de segunda à sexta-feira, a partir das 14h, com a apresentação do jornalista Solon Saldanha. Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini Para receber os boletins e notícias direto no seu Whatsapp, adicione o número da Rede Estação Democracia por este link aqui e mande um alô.

Geral

AGU lança observatório para fortalecer a democracia
RED

A Advocacia-Geral da União (AGU) lançou na quarta-feira, 27, o Observatório da Democracia voltado para elaboração de estudos, debates e publicações que visam o fortalecimento o regime político. O grupo está vinculado à Escola Superior da AGU (ESAGU) e terá atividade judicial. A cerimônia de lançamento da iniciativa também foi marcada pela posse do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski como presidente do observatório. "Esperamos contribuir para que possamos realizar aquela promessa do constituinte de 1988 de construir uma sociedade mais igual, mais justa, mais fraterna e mais solidária, mas para isso é preciso que nós estejamos firmes e vigilantes para proteger a nossa democracia", afirmou. O observatório funcionará em torno de três eixos temáticos: democracia participativa e fortalecimento das instituições democráticas; separação dos Poderes e democracia constitucional; e desafios das democracias contemporâneas, direito à informação e liberdade de expressão. A partir destes temas, serão elaborados diagnósticos, pesquisas, debates e materiais educativos. De acordo com Lewandowski, um dos primeiros projetos será a construção de um conjunto de indicadores para medir os avanços nos diferentes campos dos direitos humanos, como o acesso à saúde, ao meio ambiente equilibrado e às liberdades civis e políticas, como o direito ao voto. Para o advogado-geral da União, Jorge Messias, o observatório fortalece o sistema democrático. "Estamos dando mais um passo para estabelecer um Estado resiliente, com um robusto sistema de proteção e promoção [da democracia] contra as crescentes ameaças autoritárias", destacou. A cerimônia contou com a presença das ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Esther Dweck (Gestão) e dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), Juscelino Filho (Comunicações), Jader Filho (Cidades), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Vinícius de Carvalho (Controladoria-Geral da União). A senadora Eliziane Gama, presidente Comissão de Defesa da Democracia do Senado Federal, também esteve presente junto com o diretor da ESAGU, João Souto, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Lelio Bentes, o ministro do STF Dias Toffoli, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edilene Lôbo, e o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos também participaram. Foto: Daniel Estevão/AscomAGU. Para receber os boletins e notícias direto no seu Whatsapp, adicione o número da Rede Estação Democracia por este link aqui e mande um alô.

Politica

Janja e ministros visitam cidades afetadas pela chuva no RS; governo flexibiliza Lei de Responsabilidade Fiscal
RED

A primeira-dama Janja Lula da Silva sobrevoou Porto Alegre e visitou as cidades atingidas pelas fortes chuvas na manhã desta quinta-feira, 28. Janja está acompanhada de ministros do governo federal e pelo governador Eduardo Leite para discutir as medidas necessárias para a reconstrução das cidades. A comitiva sobrevoou o Rio Guaíba e visitou um ginásio no município de Estrela. Nesta tarde, o grupo irá se reunir, em Lajeado, para discutir e anunciar as medidas que serão tomadas pelos governos federal e estadual. Compõem a comitiva os ministros Paulo Pimenta, da Secretária de Comunicação; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional. Técnicos das pastas da Saúde e Educação, do Banco do Brasil, da Caixa e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também participam. [embed]https://twitter.com/JanjaLula/status/1707367064107704339?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1707367064107704339%7Ctwgr%5Ecb4d3b793e1154bd29eceb574925ac05f1f1a893%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fpolitica%2Fultimas-noticias%2F2023%2F09%2F28%2Fjanja-e-ministros-visitam-rio-grande-do-sul.htm[/embed] Mais ajuda Nesta quinta-feira, 28, o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul. Ao todo, são 107 cidades e mais 402 mil pessoas afetadas, segundo a Defesa Civil. Com a publicação do decreto, as regras orçamentárias previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal será flexibilizadas até o dia 31 de dezembro de 2024 para o governo estadual e os governos municipais das cidades atingidas. Está foi uma das medidas solicitadas pelo governador Eduardo Leite em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na quarta-feira, 27. Os dois conversaram sobre os prejuízos causados pelos eventos extremos e a necessidade de prevenção contra situações futuras. "O que eu trago aqui ao presidente é a necessidade de nós estarmos, mais do que nunca, muito próximos, governo federal, governo do estado, assim como cada um dos municípios, para enfrentar tudo o que vem pela frente. Não apenas a reconstrução do que se passou, como também estarmos juntos para enfrentar o que vier, granizo, chuva, ventos, por conta desse fenômeno de super El Niño, que vai recair especialmente sobre o Rio Grande do Sul, no território brasileiro, com chuvas muito intensas ao longo dos próximos meses", declarou Leite. Entre as outras medidas propostas, está um sistema de alerta que interrompe o funcionamento do aparelho celular. De acordo com Leite, outros países já possuem a tecnologia e o estado poderia testar um projeto piloto. "[São] alertas que interrompem os celulares, não apenas SMS ou mensagem WhatsApp, mas interrompem os celulares para alertar as pessoas". Além disso, o governo estadual pediu mais ajuda financeira, como concessão de crédito, acesso a fundos e disponibilização de auxílio às pessoas afetadas. Recursos para pagamento de salários das empresas atingidas também foram citados na reunião. No último dia 20, foi aberto um crédito extraordinário de R$ 260 milhões para a reconstrução das cidades. No início de setembro, o presidente Lula anunciou a concessão de R$ 1 bilhão em empréstimos subsidiados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para ajudar empresas e negócios afetados pelas chuvas. Também foi liberado o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para mais 354 mil trabalhadores com carteira assinada. Foto: Mauricio Tonetto/Secom. Para receber os boletins e notícias direto no seu Whatsapp, adicione o número da Rede Estação Democracia por este link aqui e mande um alô.


Artigo

COPOM: Selic segue nas alturas

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COPOM: Selic segue nas alturas
RED

De PAULO KLIASS* A 257ª reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) transcorreu exatamente de acordo com as recomendações apresentadas pela nata do financismo em nosso País. Na verdade, o encontro ordinário do colegiado nada mais é do que uma reunião diferenciada da própria diretoria do Banco Central (BC). Ao longo da terça e da quarta-feira da semana passada, os 9 integrantes do corpo diretivo do órgão regulador e fiscalizador do sistema financeiro trocaram de boné. Assim, na condição de membros do comitê, discutiram à exaustão a respeito da conjuntura econômica e decidiram pela redução de apenas 0,5% na taxa SELIC. Atualmente ela está em 12,75%. O comunicado divulgado ao final do encontro registra que a deliberação foi adotada por unanimidade. Isso significa que os 2 novos diretores indicados recentemente por Lula, a partir da recomendação do Ministro da Fazenda, se esquivaram de apresentar alguma proposta mais ousada para que a taxa retornasse ao nível de alguma normalidade e racionalidade. Deveriam ter sugerido algo que apontasse para as reais necessidades de um projeto de governo voltado para a retomada do crescimento e do desenvolvimento. Apesar da minúscula diminuição no patamar da taxa referencial de juros, o Brasil segue ocupando o primeiro lugar mundial no quesito taxa real de juros. Tal fenômeno se explica pelo fato de a inflação estar em queda, de forma que os cálculos a respeito da rentabilidade real dos ativos recomendam subtrair a perda monetária derivada do crescimento dos preços. A aprovação da Lei Complementar nº 179/21 sacramentou, durante a tragédia representada pelo binômio Bolsonaro & Guedes, a independência do BC. Na verdade, tratava-se de uma proposta antiga do próprio sistema financeiro, para evitar que a chegada de um governo com um programa mais progressista e desenvolvimentista pudesse provocar alguma mudança na linha da austeridade e do incentivo ao rentismo. Assim, Lula está convivendo desde o início de seu terceiro mandato com um coletivo responsável pela política monetária cuja maioria foi nomeada pelo genocida. Falta a Roberto Campos  Neto e aos demais colegas bolsonaristas um pouco de vergonha na cara - para dizer o mínimo – e renunciarem ao cargo. Afinal, além de terem servido ao governo anterior e feito campanha aberta para sua reeleição, eles incorporam uma abordagem da economia que é totalmente antagônica ao programa de governo para o qual Lula foi eleito em outubro do ano passado. Independência do BC: COPOM a serviço do financismo. Mas mesmo do alto de sua arrogância conservadora e liberaloide, eles ainda encontram espaço para alguma forma de pragmatismo. Durante o período que vai do segundo semestre de 2020 até o início de 2021, por exemplo, esse mesmo coletivo manteve por 5 reuniões consecutivas do COPOM a SELIC em 2%. Ou seja, na hora de colaborar com um governo que lhes é simpático na opção político-ideológica, que se dane o dogmatismo da ortodoxia neoliberal. Mas a partir de então, o colegiado optou por uma escalada crescente da taxa, com 12 reuniões consecutivas de alta, até chegar aos 13,75% em agosto de 2022. Uma vez atingido esse ápice, o comitê assim manteve a SELIC nas alturas por 8 novas reuniões. Apenas nas duas últimas oportunidades eles optaram por uma redução homeopática de 0,5% em cada uma delas. É interessante observar que o COPOM quase sempre adota o resultado que é proporcionado por uma enquete semanal realizada pelo próprio BC junto às elites dirigentes do financismo. Trata-se da pesquisa Focus, divulgada religiosamente às segundas-feiras na página do órgão na internet. Ali se manifesta o desejo agregado do sistema financeiro relativamente a variáveis macroeconômicas relevantes, tais como a inflação, o crescimento do PIB e outras. Mas dentre elas, ganha relevo aquela que reflete a expectativa de seus participantes quanto ao patamar da SELIC. Assim, o COPOM segue absolutamente refém da vontade do povo das finanças. Lá se vão quase 9 meses de governo e a taxa de juros oficial segue praticamente inalterada. A perpetuação do espírito do rentismo parasitário em um governo que prometeu “fazer 40 anos em 4” é uma verdadeira contradição. Afinal, frente a uma rentabilidade financeira tão elevada, torna-se praticamente proibitiva qualquer iniciativa de empreendimento produtivo. O mais preocupante, contudo, é que os 2 diretores nomeados por Lula não tenham apresentado até agora nenhuma proposta alternativa para - pelo menos que fosse - marcar posição no interior do colegiado. Elite do sistema financeiro dita as regras. Por outro lado, o surpreendente é que o COPOM siga baseando suas decisões nos resultados da Pesquisa Focus. Trata-se de um punhado de dirigentes de bancos e instituições similares umbilicalmente vinculados aos interesses de suas empresas - qual seja, opinam e operam com o intuito de maximizar os seus ganhos financeiros. Não há nenhuma voz dissonante nesse universo: não são ouvidos pesquisadores, economistas e professores de economia vinculados ao movimento social, aos sindicatos, às universidades ou aos institutos de pesquisa. Nada! Só quem responde ao questionário semanal são banqueiros. E ponto final. O histórico das pesquisas está disponível para consulta na página do BC na internet. E ali pode-se perceber claramente que se trata exclusivamente de opinião de torcida uniformizada e de desejo de ganhos financeiros. No ano passado, às vésperas das eleições, por exemplo, a pesquisa transparecia ao pessimismo que as elites financistas deixam exalar por conta de uma possível vitória de Lula no pleito. A possível saída de seu queridinho Paulo Guedes do comando da economia assustava os dirigentes do setor. Daí divulgavam uma avaliação de que a economia iria afundar mesmo, não tinha jeito. Eles projetavam um crescimento do PIB de apenas 0,37% em 2023. A pesquisa desta semana já aponta para um aumento das atividades econômicas da ordem de 3% até o encerramento do ano. Ou seja, erraram feio. Como quase sempre ocorre, aliás. Ora, qual a seriedade que deve ser conferida a esse tipo de avaliação e de projeção do cenário econômico? Nesse caso em particular, houve um erro de mais de 700% entre a previsão e o resultado verificado. Imaginemos o que teria ocorrido se algum cliente destes senhores tivesse sofrido uma perda patrimonial de tal monta em suas aplicações financeiras. Pois esses mesmos indivíduos que são levados muito a sério pelo COPOM e pelos “especialistas” do setor, pois os líderes do financismo estariam embasando suas opiniões pela abordagem “técnica” e não “política”. Haja paciência para tamanha mentira e hipocrisia. 0,5% é muito pouco: SELIC precisa cair muito mais A ata do COPOM aponta para mais duas possíveis reduções de mesmo montante para as reuniões previstas até o final do ano. Caso esse cenário se concretize, encerraríamos 2023 no patamar de 11,75%. Apesar da queda de 2%, ainda assim a SELIC continuaria em um patamar muito elevado. Afinal, essa taxa impacta diretamente o volume dispendido com juros sobre o estoque de dívida pública. Atualmente, a União gasta por volta de R$ 700 bilhões a esse título a cada 12 meses. Por outro lado, a complacência e a cara de paisagem dos dirigentes do BC quanto aos spreads praticados pelas instituições financeiros fazem com que o custo financeiro efetivamente bancado por empresas, famílias e indivíduos seja também altíssimo. A sociedade brasileira não pode permitir que essa distorção permaneça no interior do estado brasileiro. A diretoria bolsonarista do BC não tem a mínima legitimidade para seguir criando obstáculos à implementação do programa de um Presidente da República eleito pela maioria. Não basta uma atitude conformista pelo fato da recente redução. É fundamental que o governo recupere seu total controle da política monetária. *Doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil. Os artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da RED. Se você concorda ou tem um ponto de vista diferente, mande seu texto para [email protected]. Ele poderá ser publicado se atender aos critérios de defesa da democracia.

Artigo

Amor: Uma Ética de Vida – Inspirado em “Tudo Sobre o Amor” de Bell Hooks

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Amor: Uma Ética de Vida – Inspirado em “Tudo Sobre o Amor” de Bell Hooks
RED

De ALEXANDRE CRUZ* Em Porto Alegre, sob uma chuva torrencial, os pássaros entoam melodias que acalmam a alma. O som da chuva cria uma atmosfera propícia para recolher-se na cama, desfrutar de abraços reconfortantes e, mais tarde, degustar um café que acentua a conexão com a espiritualidade. Neste cenário envolvente, marcado pela memória, ingressamos num universo de reflexões sobre um dos temas mais antigos e profundos: o amor . Um assunto milenar que tem fascinado a humanidade através dos tempos. Filósofos, poetas e, mais recentemente, autores contemporâneos como Bell Hooks, têm explorado profundamente essa emoção complexa e multifacetada. Em sua obra "Tudo Sobre o Amor", Hooks nos conduz por uma jornada de autoconhecimento, desafiando nossas ideias casuais sobre o amor. Para Bell, o amor transcende a mera afeição por alguém; ele é composto de diversas ações intencionais que edificam sentimentos e conexões autênticas. Ela nos encoraja a mesclar elementos essenciais para o verdadeiro amor, tais como cuidado, compromisso, afeição, reconhecimento, respeito, confiança, honestidade e comunicação franca. O amor, segundo a autora, é um ato consciente de investimento emocional e espiritual nas pessoas ao nosso redor. A verdadeira essência do amor, de acordo com Hooks, vai além de um sentimento fugaz e requer constante aprendizado e dedicação. A ideia de que o amor é uma simples emoção passageira é rejeitada por ela, que nos estimula a encarar o amor como uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal. Nos convida a perceber o amor não como algo que simplesmente ocorre, mas sim como uma jornada que exige esforço contínuo e comprometimento. Um dos aspectos mais marcantes da obra de Bell Hooks é a concepção do amor não apenas como emoção, mas como uma ética de vida. Ela nos impulsiona a abandonar a noção de que o amor é apenas um estado de espírito e a adotar uma abordagem mais consciente e comprometida em nossas relações interpessoais, adotando uma prática diária de cuidado, respeito, empatia e compaixão em nossas interações com os outros. Sua obra nos registra que o amor é uma força poderosa que transforma não apenas nossos relacionamentos, mas também nossa forma de viver. É uma ética de vida que nos incentiva a sermos melhores uns com os outros e, assim, criar um mundo mais compassivo e conectado. *Jornalista. Imagem em Pixabay. Os artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da RED. Se você concorda ou tem um ponto de vista diferente, mande seu texto para [email protected]. Ele poderá ser publicado se atender aos critérios de defesa da democracia.

Politica

Confira: Depoimento do General Heleno na CPMI do 8 de Janeiro

Politica

Confira: Depoimento do General Heleno na CPMI do 8 de Janeiro
RED

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República no governo Bolsonaro, general Augusto Heleno, afirmou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que não tem “condições de prestar esclarecimentos sobre os atos ocorridos no dia 8 de janeiro” por já ter saído do governo. “No dia 31 de dezembro de 2022, à meia-noite, deixei de ser ministro de estado e não fiz mais contato com servidores do GSI ou da Presidência da República. Portanto, não tenho condições de prestar esclarecimentos sobre os atos ocorridos no dia 8 de janeiro”, disse Heleno, que está sendo ouvido neste momento na comissão na condição de testemunha. Em discurso lido, ele afirmou que nunca tratou de assuntos eleitorais com os seus subordinados no GSI. “Jamais me vali de reuniões, palestras ou conversas para tratar de assuntos eleitorais ou político-partidários com meus subordinados do GSI. Não havia clima para isso”, disse. Acampamento no QG Sobre o acampamento de militantes bolsonaristas que se instalou em frente ao quartel-general (QG) do Exército, em Brasília, ele disse que o assunto era de alçada do Ministério da Defesa, e não da sua pasta. “Não era responsabilidade do GSI. Jamais estive no acampamento”, afirmou. Direito de ficar calado Nesta segunda-feira (25), o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), assegurou ao general o direito de ficar em silêncio diante dos questionamentos de deputados e senadores, caso suas respostas possam resultar em prejuízo ou autoincriminação. A decisão do STF também garante a Heleno o  direito de ser assistido por advogados durante o depoimento. A defesa do ex-chefe do GSI queria que ele não fosse obrigado a comparecer à CPMI. Os advogados alegavam que o general foi convocado a depor como testemunha, mas é alvo de acusações nos requerimentos de convocação e, portanto, deveria ser tratado como investigado. Esse argumento não foi aceito por Zanin. O general Augusto Heleno continua sendo ouvido no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Fonte: Agência Câmara de Notícias Confira o depoimento: https://www.youtube.com/watch?v=RF01GC9RLWI

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