Brasília Já
O novo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, assumiu o cargo na segunda-feira (18) em uma sessão concorrida, com a presença de diversas autoridades, inclusive o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E assumiu com a promessa de tarefas complicadas. Ele prometeu tocar agora um Ministério Público (MP) eficiente, mas “longe dos holofotes”. E prometeu ainda acabar com a disputa de grupos dentro da PGR. Se Gonet conseguir isso, acabará com uma característica que vem marcando a Procuradoria desde quase a sua origem no novo formato que ganhou após a Constituição de 1998. O MP vem se dividindo entre um grupo conhecido como “pavões”, mais garantista, mais ligado à defesa dos direitos individuais, e outro batizado de “tuiuiús”, mais punitivista, determinado a combater a corrupção a qualquer custo. O próprio Gonet é ligado aos “pavões”. E os “tuiuiús” estão na raiz da Operação Lava-Jato e do tempo de holofotes da PGR. Conseguirá mesmo Gonet cumprir essas promessas? Conseguirá reunificar o Ministério Público? É o que analisam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no Brasília Jà de hoje.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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