Super-rico tá de mimimi porque vai começar a pagar imposto
Foi o governo falar em tributar os super-ricos que começou o mimimi, com eco no Congresso e no editorial de jornais que defendem a classe abastada, subtributada ou isenta!
Vem o papo de “ser rico não é pecado”. Não, não é mesmo! Mas ser rico e não pagar tributo é injusto ou ilegal! Boa parte da riqueza acumulada é fruto de isenção, elisão, subtributação ou sonegação.
Não cobrar os rendimentos de fundos de investimento exclusivos para ricos que aplicam acima de R$ 10 milhões só acontece aqui! Nos demais países chega a 40%! O governo quer aplicar o come-quotas igual aos fundos comuns, que é de 15% a 20%.
E tributar rendimentos anualmente também de quem tem aplicações em fundos de investimento em paraísos fiscais. Mais um mimimi de que rico vai embora! Oi? Ele já está com a grana fora, só não paga rendimento do dinheiro que saiu daqui!
Pagar imposto não é punição, é cidadania. E deve ser proporcional ao que cada um ganha ou tem. Mais de 7,5 milhões de brasileiros vivem com renda domiciliar per capita inferior a R$ 150 por mês, segundo o Observatório Brasileiro das Desigualdades 2023. Passam fome sem mimimi e sem grande repercussão nem no Congresso, nem em editoriais de jornais centenários da oligarquia!
Os tributos são a forma coletiva de ter uma sociedade menos desigual, com acesso a serviços públicos, como estradas, saneamento, educação, saúde, seguridade social. E não ser o país mais desigual do mundo! Tá mais do que na hora de equilibrar essa equação perversa de premiar a riqueza com isenção e penalizar os mais pobres de tantas formas!
Tributar os super-ricos é uma questão de justiça, fiscal e social! Junte-se à campanha: ijf.org.br/tributar.os.super.ricos
