Da REDAÇÃO*
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta terça-feira (14) ao julgamento do chamado Núcleo 4 da tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. A etapa atual envolve o grupo apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável por disseminar desinformação e criar um ambiente de instabilidade política, abrindo caminho para a tentativa de ruptura institucional.
A Primeira Turma do STF analisará a denúncia contra sete réus, entre eles os militares ex-major Ailton Barros, major da reserva Ângelo Denicoli e o engenheiro Carlos César Moretzsohn Rocha, além de um agente da Polícia Federal.
De acordo com a PGR, o grupo teria atuado de forma coordenada em operações digitais e de comunicação para desacreditar o processo eleitoral e legitimar ações golpistas. As acusações incluem associação criminosa, tentativa de golpe de Estado e incitação pública à subversão da ordem democrática.
O julgamento será dividido em quatro sessões — nos dias 14, 15, 21 e 22 de outubro — e definirá se os acusados serão condenados ou absolvidos.
O Núcleo 4 é o segundo a ser analisado no conjunto de processos abertos após os ataques à democracia em 2022. No julgamento anterior, referente ao Núcleo 1, o STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento direto na tentativa de golpe.
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O caso marca mais um capítulo da responsabilização dos articuladores e apoiadores do movimento que tentou subverter o resultado das urnas e atentar contra o Estado Democrático de Direito no Brasil.
Foto de capa: Andressa Anholete/SCO/STF




