Com a retomada do julgamento no início da tarde desta sexta-feira, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O cenário foi formado com o voto da ministra Cármen Lúcia, gerando o placar de 4 a 1 pela condenação.
Ainda restam os votos dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente da Corte. Esta é a quarta sessão de análise do caso, iniciado no dia 22 de junho com a leitura do relatório do ministro Benedito Gonçalves. Os votos foram realizados nos dias 27 e 29 de junho. Hoje, é o encerramento.
Bolsonaro é julgado pela reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, na qual disseminou informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. O evento foi transmitido pela TV Brasil e ocorreu às vésperas das Eleições de 2022. Com a condenação, o ex-presidente fica inelegível até 2030.
O TSE também formou maioria para retirar Walter Braga Netto, vice da chapa de Bolsonaro, da condenação.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
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