Paradise!

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Por ANGELO CAVALCANTE*

Vou tentar e apenas tentar traduzir o que o covil de bandidos e ladrões do Congresso Nacional acaba de fazer quando liberou os BBB’s (Bet’s, Bancos e Bilionários) de impostos reais, efetivos e necessários.

O tamanho do mal e que acabam de impor ao povo brasileiro é um oceano tormentoso de dinheiro público jogado na lata do lixo ou na botija de magnatas preguiçosos e parasitários.

Olha…

…Apenas para o ano de 2024, as tais das Bet’s, esses jogos eletrônicos de azar e pródigos em tomar dinheiro de trouxas e incautos, abocanhou, aspirou 103 bilhões de reais de um dinheiro e que, reparem bem, iria para o varejo, para a economia real.

Esses valores se converteriam em consumo, produção, comércio, emprego, fluxo, atividade econômica no bairro, na vila, na comunidade. Mais até… Se tornariam impostos, divisas, recursos públicos no infinito e circular movimento da economia e que tudo faz, desfaz, compõe e decompõe.

Agora? Agora esse arquipélago de recursos está no poder de meia mão de bandidos e abonados.

Sigamos… Dados da badaladíssima revista Forbes contam que o Brasil possui cerca de trezentos bilionários cujas montas e valores somam 2,5 trilhões de reais ou 20% de todo o PIB brasileiro.

Nesse balaio de ricaços, estão tipos como Eduardo Saverin, um dos fundadores do FaceBook (R$ 227 bilhões); Vicky Safra, das donas e herdeiras do Banco Safra (R$ 120,5 bilhões); Jorge Paulo Lemman, dono da AmBev (R$ 88 bilhões); André Esteves, dono do BTG Pactual (R$ 51 bilhões), dentre outros.

Então…

Essa gente “eleita” segue pagando fiapos, ninharias simbólicas de impostos, sobretudo, se comparados com seus imensos e intermináveis capitais.

Tratemos dos bancos operantes nessa pindorama…

A trinca bancária do Bradesco, Itaú e Santander lucrou 42 bilhões de reais apenas e apenas no primeiro trimestre deste corrente de 2025.

Tento simplificar… Esse valor é vinte por cento maior se comparado com o mesmo período de 2024.

É incrível!

Em resumo: com essa lógica tributária o Brasil é um moedor de gente, uma potente usina de desigualdade e muita iniquidade social.

E na chance e possibilidade de mitigarmos o largo tamanho dessa desgraça ancestral e que, claro, alimenta crimes de todos os tipos e densidades, o já perdido e inviável Congresso Nacional brasileiro, capitaneado e conduzido pelo que a política produziu de pior, premia esses mesmos bilionários com um continuum tributário que ofende, avilta e maltrata o trabalho, a cidadania e o futuro do povo brasileiro.

Vergonha, asco e ranço dessa gente!


*Angelo Cavalcante é economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Itumbiara.

E-mail : angelo.cavalcante@ueg.br

Foto de capa: Reprodução

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