Por JORGE ALBERTO BENITZ*
O poeta da geração internet
Do computador
Tem uma parecença
O mesmo (des)valor-
Ao poeta da geração mimeógrafo
Poeta do tempo do mimeógrafo
Dos anos revolucionários
Que saiam com bolsa a tiracolo
Cheia de sonhos e poesias
Para vender nos bares
E em outros lugares
Onde o coração pulsava
Diferente do tique taque
Da caixa registradora
O poeta da internet
Como o do mimeógrafo
Não tem renome
Não tem a guarida
Da academia
Só tem a sua
-Boa ou ruim-
Marginal poesia
O poeta da internet
Tem gana
O que o faz
Resistir, persistir
Diante da
Indiferença
Do desdém
Segue adiante
Sem reconhecimento
Sem fama
Postando suas obras
Para todos
Para ninguém
*Jorge Alberto Benitz poeta de Internet.
lustração de capa: Reprodução
Uma resposta
Reproduz-se se na forma do poema a dualidade temática proposta na comparação. Bom texto, gentileza, se possível, enviar-me para que o publique em http://www.blogdecoisinhasdomarcos2.blogspot.com