Mujica Por JORGE ALBERTO BENITZ*
Mujica tinha esta força
Incomum no comum dos mortais
Que somos nós, a maioria
Ele era capaz de furar
A carapaça de ódio
Penetrar no coração
Dos seus adversários
Desarmando-os
Se aproximando deles
Tocando-os
Com sua mensagem de
Tolerância e amor a humanidade
Mujica era capaz da proeza de
Neste mundo tão incivilizado
Tão marcado pela intolerância
Ao que pensa diferente
- Sem abdicar de seus princípios
Ideológicos e políticos-
Levar suas mensagens
Pacificadoras de espírito
Além muito além
Dos seus companheiros
De trincheira ideológica
Mujica era capaz da proeza de
Potencializar e reativar
Suas mensagens
Tão gastas e falsas
Quando proferidas
Como mera retórica
Por sofistas de ocasião
Nele, estas mensagens
De tolerância e amor
São de fato um retrato
Coerente da virtude
Cultivada por ele
Como discurso político
E filosofia de vida
Da rara e sublime junção
De fala e atitude
*Jorge Alberto Benitz poeta de Internet.
lustração de capa: Fernando Frazão/Agência Brasil





Respostas de 2
ELE ERA TUDO ISSO. FUI AO CONSULADO DO URUGUAI LEVAR EM NOME DA FAMILIA GIOCONDO DIAS NOSSA HOMENAGEM A UM HOMEM DE CARÁTER E DIGNIDADE.
VIVA PEPE MUJICA
Obrigado, Edmundo. Bom saber que a poesia tocou um familiar do grande Giocondo Dias, que, tinha muito da tempera de um Mujica, em uma época muito difícil, como vi no documentário sobre sua trajetória política e de vida. Na chamada intentona de Natal, RN, em 1935, ele, Giocondo Dias, arriscou sua vida, sendo atingido por 3 tiros, para defender de execução pelos mais exaltados, os inimigos já rendidos. Também, se destacou por representar no partido comunista um contraponto mais democrático a ortodoxia e seu aparelhismo disciplinador e militarizado.