A maior concentração de riqueza do mundo está no Brasil. Quase metade da fortuna do país (48,4%) está nas mãos de apenas 1% da população, revela o relatório Global Wealth Report 2023. Esse é o ranking da vergonha no mesmo país em que mais da metade (58,7%) da população convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave.
Os super-ricos no Brasil praticamente não pagam impostos ou são isentos, enquanto o restante da população paga a conta da desigualdade! Entende porque é preciso aprovar a tributação dos super-ricos? Não, não é você que está vendo esse quadrinho. É realmente quem tem as grandes rendas e os grandes patrimônios.
É só falar em impostos que bilionários vem com a ladainha que estão sendo perseguidos! Perseguidos são quase todos os brasileiros que pagam em dia seus tributos enquanto outros poucos super-ricos desfrutam de privilégios tributários históricos.
Exemplo: o Imposto sobre Grandes Fortunas está na Constituição desde 1988 e é o único tributo ainda não cobrado! Falta só regulamentar… onde? No Congresso, onde os bilionários têm seus cães de guarda sempre mostrando os dentes…
Até o Prêmio Nobel de Economia pediu urgência na taxação de super-ricos! Joseph Stiglitz esteve no Brasil nesta semana e enfatizou que a reforma tributária reduzirá desigualdades. Tá na hora da maioria do povo ter coragem de exigir justiça fiscal para tributar quem sempre contou com manobras para engordar suas fortunas enquanto a população passa aperto ou fome!
O sistema tributário é um instrumento para promover igualdade. Quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos e aumentam os serviços públicos. Isso é justiça fiscal e social!
Junte-se à campanha: ijf.org.br/tributar.os.super.ricos
