Nesta quarta-feira, 30, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve mais uma vez reunido com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). As idas de Lula à Brasília tem sido, primordialmente, para tratar e assegurar a aprovação da PEC da Transição, que tem despertado divergências entre os parlamentares.
Segundo a Folha de São Paulo, o assunto foi o principal tema tratado por Lula e Lira. A matéria traz que “segundo integrantes da cúpula do PT, Lira afirmou ao petista que os deputados vão aprovar o texto que for encaminhado pelo Senado, por onde a proposta começará a tramitar” e que ‘de acordo com petistas, está “pacificado” que a PEC garantirá a liberação de recursos para atendimento de emendas de relator já em 2022, uma demanda de Lira’.
O presidente eleito defende a aprovação do texto da PEC para poder cumprir promessas da campanha, como garantir o pagamento de R$ 600 de Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, a fim de “assegurar comida na mesa dos brasileiros ao menos três vezes por dia”.
Ainda na Folha, é lembrado que “a sinalização de Lira se opõe ao que o partido dele, o Progressistas, que, em nota, se posicionou a favor da PEC com validade de apenas um ano. Integrantes da bancada do partido na Câmara, porém, afirmaram que também devem referendar a decisão do Senado”.
A PEC deverá ser relatada pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Lula também se reuniu com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Os encontros de Lula com os presidentes da Câmara e do Senado podem sinalizar que ambas as casas pretendem construir condições governabilidade para Lula.
Foto do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) – Ricardo Stuckert.
