Por ANGELO CAVALCANTE*
Gustavo Gayer, o degenerado deputado federal goiano; moralista sem moral, baluastre na ética “contra a corrupção” respondendo a dezenas de processos exata e precisamente por muita corrupção praticada; ” defençor ” da vida com dois vis assassinatos nas costas, onde bêbado feito um gambá tascou um carro contra trabalhadores.
Não deu em nada…
Pois sim… Ainda ontem, após uma fala absolutamente desastrosa de Lula sobre a assunção de Gleisi Hoffman à condição de Secretária de Relações Institucionais (SRI), Gayer foi de ” carona ” e dos ajustados e calibrados microfones da Câmara Federal, tascou Hoffman como “cafetina”.
O escândalo, é claro, foi geral e algumas das deputadas, com toda razão, foram às falas para denunciar o intensamente desclassificado parlamentar.
O curioso… O bem curioso de tudo isso é que nem com a baixaria e que virou o parlamento federal com e a partir da extrema direita; com ameaças das mais distintas e com o uso corriqueiro, diário e banal de palavreado de esgoto, afinal os fascistas deitam e rolam sobre protocolos, usos, costumes e cerimônias essenciais e, reparem bem para o pior: essa gente segue sem nenhum tipo de contenção, punição ou reprimenda.
Até vi Zé Guimarães (PT/CE), líder petista, soltar um ” Basta !”. Fato é que as reações petistas não saem de discursos ligeiros, estéreis e, no geral, sem qualquer efeito prático.
A extrema direita, com seus singulares atributos e performances, faz o que bem quer com o Congresso Nacional; opera desclassificando o governo das piores e mais repulsivas formas e, não por menos, avança, inclusive com desavergonhadas e bestiais explosões de machismo e raramente vistas em espaços públicos.
Na verdade, o PT e toda a “canhota” simplesmente não sabem como enfrentar os fascistas, nem nas ruas e muito menos em espaços protocolares e institucionais como a Câmara dos Deputados.
É tanto absurdo e violência que o discrepante e inusitado se converteram em “habituê”; tem sido icônico, o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PL), tramando, construindo sanções, multas e punições ao Brasil sem qualquer meia linha de advertência e advinda da mesa diretora da Câmara dos Deputados.
O confuso Hugo Motta, presidente do parlamento, simplesmente confessou que ” não poderia fazer nada! “.
É inacreditável!
Como belamente nos canta e encanta o “doce bárbaro” Moraes Moreira: ” Lá vem o Brasil descendo a ladeira! “.
Eu só acho que estamos fritos!
*Angelo Cavalcante_ – Economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Itumbiara.
Foto de capa: Mário Agra/Câmara dos Deputados
