Federação Árabe Palestina do Brasil convoca ato pela paz em Porto Alegre no dia 18

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O Ato ‘Dar Voz à Palestina’ ocorre na quarta (18), no Memorial Luiz Carlos Prestes, a partir das 19h

A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) promove na próxima quarta-feira(18), às 19h, o Ato Pela Paz, no Memorial Luiz Carlos Prestes. A atividade tem como objetivo “dar voz” ao povo palestino, invisibilizado no debate público sobre os conflitos na Faixa de Gaza.

No último sábado (7), o grupo terrorista Hamas  metou mais de 1200 pessoas em um bombardeio realizado em território Israelense. Autoridades e estudiosos do conflito consideram esse o ataque mais violento cometido pela organização em Israel.

“A faixa de Gaza se transformou em um verdadeiro campo de concentração, há 17 anos, quando suas fronteiras foram fechadas pelo governo de Israel, que controla até mesmo o fornecimento de água potável e luz na região”, aponta a vide-presidente da Fepal, Fátima Ali.

Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben comparou a situação do povo palestino  com uma catástrofe natural.

“Corpos de mulheres, crianças e idosos estão soterrados. Estão com entradas e saídas fechadas, falta de luz, de água, de alimentos e medicamentos. Os hospitais se transformaram em verdadeiros cemitérios. Realmente a situação está drástica”, lamentou a autoridade ao lembrar que os bombardeios israelenses não cessaram e que o governo norte-americano segue estimulando o conflito na região ao vender armamentos de última geração para o exército Israelense.

Uma guerra implacável

Nove funcionários da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) palestinos foram mortos desde o início do ataque israelense contra a Faixa de Gaza, no sábado (7). Segundo a diretora de comunicações da agência, Juliette Touma, em entrevista à Associated Press, no momento dos ataques, os profissionais estavam em suas respectivas casas, espalhadas por todo o território de Gaza.

Crimes de guerra

Mais cedo, a Comissão de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, da ONU, informou que existem “claras evidências” de que o governo da extrema direita de Benjamin Netanyahu está cometendo crimes de guerra.

A comitiva declarou que está “seriamente preocupada com o mais recente ataque de Israel a Gaza” e com o “cerco total” a Gaza, que envolve bloqueio a água, alimentos, eletricidade, combustível e medicamentos. Para a ONU, “sem dúvida, custará vidas civis e constituirá um castigo coletivo”.

“A Comissão insta as forças de segurança israelitas e os grupos armados palestinianos a respeitarem estritamente o direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos”, diz a nota das Nações Unidas.

Fonte: RED, com informações do Brasil de Fato RS

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