Compromisso militar com ordem constitucional não é confiável

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A indecisão sobre o uso de carro sem capota pelo presidente Lula no desfile pós-posse mostra a situação de grande polarização que nosso país vive.

Com todas criminalidades políticas dos dias de hoje, a dúvida pode barrar a continuidade de uma tradição. O golpismo não mudou apenas o vocabulário eleitoral.

“O golpe não saiu das casernas por dois fatores principais. No plano interno, a firme ação da Justiça Eleitoral conduzida pelos ministro Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e secundada pelo Supremo, contra a sucessão de preparativos lançados pelo golpismo para criar o seu pretexto”, afirma o jornalista Janio de Freitas em seu artigo para a Folha de São Paulo.

No plano externo, a pressão em apoio à legalidade foi uma forma de se opor a Bolsonaro. Tendo como certo o sofrimento de sanções internacionais, que causariam isolamento do país, um possível golpismo militar foi freado, mesmo com protestos em frente aos quartéis, bloqueio de rodovias e outras demais ações efetuadas pelos fãs do atual presidente.

Também deve-se lembrar do comunicado feito após reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente francês, Emmanuel Macron: “França e Estados Unidos agirão juntas para proteger as florestas tropicais”.

É necessário que o grupo de transição, e os democratas em geral, tenham a percepção que a alternativa do golpismo à derrota é a violência.

O artigo na íntegra pode ser lido em https://tinyurl.com/24x3n35j.


Imagem em Pixabay.

Fonte: Folha de São Paulo – Por Janio de Freitas

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