Cid afirmou que Bolsonaro queria esconder alvos da PF no Alvorada, segundo Uol

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O tenente-coronel Mauro Cid afirmou em sua delação à Polícia Federal que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) teve a ideia de esconder no Palácio da Alvorada alvos investigados por ataques antidemocráticos. O objetivo seria impedir que esses fossem presos pela PF. A informação foi divulgada pelo UOL nesta terça-feira (31).

Os alvos a serem protegidos seriam o influencer bolsonarista Oswaldo Eustáquio e o youtuber Bismark Fugazza, ambos que tiveram prisão decretada no final do ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo o UOL, no depoimento, Cid , que era ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, disse à PF que foi ele mesmo quem convenceu o ex-presidente a abandonar a ideia, já que isso poderia trazer complicações a ele no STF.

Procurada pelo portal, a defesa de Bolsonaro negou as acusações. A defesa de Eustáquio também negou que ele tenha pedido ajuda para se refugiar no Alvorada. Não há na reportagem informações se Cid apresentou alguma prova à PF sobre o que disse aos investigadores.

A delação não pode, isoladamente, fundamentar sentenças sem que outras informações corroborem as afirmações feitas, mas leva a indícios que devem ser investigados, assim como os materiais apresentados em acordo, que podem provar os crimes.


Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

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