Bolsonaristas se frustram e acenam a Lula, segundo a Folha

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Matéria da Folha de São Paulo trata do descontentamento com o silêncio do ex presidente e das movimentações acerca disso. 

A reportagem afirma que “o silêncio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota na eleição presidencial e a viagem para os Estados Unidos às vésperas de deixar o cargo criaram um sentimento de frustração entre aliados do ex-chefe do Executivo”, e também que  suas decisões pós eleições foram consideradas equivocadas por muitos apoiadores, o que balançou  sua base eleitoral.

“Havia uma expectativa entre aliados do então chefe do Executivo de que ele pudesse aproveitar o seu capital político e se tornar uma liderança forte e emblemática da oposição, o que, até o momento, não ocorreu. Bolsonaro perdeu a disputa, mas teve 58 milhões de votos”, analisa os jornalistas Marianna Holanda, Renato Machado e Matheus Teixeira, responsáveis pela publicação.

Um vídeo publicado nas redes sociais pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é citado como uma tentativa de se dirigir a quem está “magoado” e reforçar o apoio do partido ao ex-mandatário para continuar sendo uma liderança, a fim de evitar um racha maior:

“Acredito que muitos brasileiros e brasileiras, crianças, jovens, adolescentes, pessoas de todas as idades sentiram orgulho da bandeira nacional, orgulho das nossas cores, orgulho do nosso país. Isso a gente deve a Jair Bolsonaro”, disse Valdemar em trecho do vídeo trazido pela Folha.

A matéria ainda cita que existem aliados que seguem apoiando Bolsonaro e acreditam que não haverá outra pessoa que tenha a mesma força que ele para liderar a ala conservadora do país, como o caso do ex-líder do governo Bolsonaro no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), que considera natural a forma que o ex presidente encarou a derrota: “cada um reage de uma maneira”, diz ele, que também afirma que não vê esse sentimento de mudança dentro da casa legislativa.

Mas também traz o fato de que nas cerimônias de transmissão de cargo para os ministros de Lula nesta primeira semana de atividades, foram percebidas presenças de alguns políticos que até há pouco estavam nas fileiras bolsonaristas.

Como Wellington Fagundes (PL-MT), que apesar de ser do partido de Bolsonaro, disse que “nunca teve uma posição ideológica radical e não descartou uma proximidade maior com o governo Lula”; e também Chico Rodrigues, que foi vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, e é do União Brasil-RR, partido que no novo governo indicou três ministérios (Turismo, Comunicação e  Integração e Desenvolvimento Regional).

 

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