Por INSTITUTO AMSUR*
A reunião de cúpula do BRICS+, ocorrida no início do mês de julho, no Rio de Janeiro, ocorrida diante de um quadro internacional que se vem tornando muito complexo, seja do ponto de vista dos diferentes conflitos mundiais que afetam, direta ou indiretamente, países do bloco, seja pelos movimentos contrários ao BRICS por parte do novo Governo Trump, seja ainda pelas dificuldades de consenso entre os países do bloco em torno de questões geopolíticas e geoeconômicas, acabou consolidando importantes avanços de consenso entre os membros, avançando particularmente em alguns temas importantes como saúde, financiamento climático e soberania digital dos países, ao mesmo tempo em que não apresentou novidades importantes em áreas como economia e finanças no âmbito dos países componentes do bloco, ou mesmo na consolidação de avanços nos instrumentos de governança do próprio BRICS. Ademais da presença dos países membros e dos países parceiros, vários outros países se fizeram presentes como observadores. Ao mesmo tempo, estiveram ausentes algumas lideranças importantes de alguns desses países, que se fizeram representar por outros membros de seus governos.
Participação: Marta Fernández e Jonnas Vasconcelos.
Foto de capa: IA
