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WhatsApp brasileiro: agência deve trocar app mensageiro por versão própria

WhatsApp brasileiro: agência deve trocar app mensageiro por versão própria

Ciência e Tecnologia por RED
14/01/2025 18:00 • Atualizado em 14/01/2025 13:51
WhatsApp brasileiro: agência deve trocar app mensageiro por versão própria

Objetivo é melhorar segurança e evitar vazamentos.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) deve deixar o WhatsApp de lado e começar a se comunicar através de um aplicativo de mensagens próprio (e brasileiro). A portaria que torna obrigatório o uso do UNA, como o app foi batizado, será assinada nesta segunda-feira (13) pelo presidente da ABDI, Ricardo Cappelli.

A iniciativa é semelhante à estratégia já adotada pelo Exército brasileiro, visando melhorar a segurança e evitar vazamentos.

ABDI deixará o WhatsApp de lado

  • O “WhatsApp brasileiro” foi batizado de UNA e possui uma tecnologia de criptografia parecida com o app de mensagens próprio usado pelo Exército;
  • Segundo a Folha de São Paulo, a licitação para a compra foi feita no segundo semestre de 2024 e a iniciativa ganhou força nos últimos dias;
  • Quando a portaria for assinada por Cappelli, todos os funcionários da agência deverão se comunicar internamente pelo UNA.

Por que ABDI optou pela troca?

O aplicativo é uma resposta da ABDI para os vazamentos constantes de comunicações internas governamentais via WhatsApp. Segundo o presidente da agência, em agosto do ano passado, o “Brasil está absolutamente exposto”.

A iniciativa ganhou força nos últimos dias, diante das mudanças de moderação de conteúdo da Meta, dona do WhatsApp.

Em uma publicação no X, Cappelli citou a “soberania” brasileira como justificativa.

Ele já havia publicado, em ocasiões anteriores, sobre a falta de “neutralidade das redes”, mencionando que outros países, como China e Rússia, também já pararam de usar ou criaram regras para as redes sociais estadunidenses.

A iniciativa espera tornar a comunicação brasileira mais independente e segura em relação aos vazamentos e à arbitrariedade de empresas estrangeiras. Caso a experiência seja bem-sucedida, outros órgãos do governo podem aderir ao UNA.

 

 

Notícia publicada originalmente em Olhar Digital.

 

Foto de capa:  Mojahid Mottakin/Shutterstock)

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