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Vídeos vão provar inocência de Gonçalves Dias, afirma Cappelli
Vídeos vão provar inocência de Gonçalves Dias, afirma Cappelli
O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, disse que a retirada do sigilo das imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto no dia 08 de janeiro vai provar que o general Gonçalves Dias não foi conivente com os invasores que depredaram o prédio.
“O general Gonçalves Dias é um servidor com décadas de serviços prestados ao Estado brasileiro. Agora é muito importante que as pessoas vejam as imagens sem os cortes, sem a edição, porque foram feitos cortes com claro intuito de atingir o governo e o general”, afirmou Cappelli em entrevista ao jornal O Globo publicada na sexta-feira, 21.
Sobre o sigilo das imagens, o ministro interino explicou que o GSI o manteve para respeitar o segredo de justiça das investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem de quebra do sigilo foi expedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes depois de consulta sobre a possibilidade de tornar público a íntegra das filmagens.
As imagens do circuito interno foram divulgadas pela CNN Brasil na quarta-feira, 18, e mostram o ex-ministro-chefe do GSI ao lado dos manifestantes no terceiro andar do Palácio do Planalto. No dia seguinte, ele pediu exoneração do cargo.
Em depoimento à Polícia Federal (PF), Gonçalves Dias afirmou que estava direcionado os invasores para o segundo andar, onde seriam presos. “Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade, seja omissiva ou comissiva, nos fatos do dia 08 de janeiro”, disse em entrevista à TV Globo.
Reformulação
A saída do general abre espaço para mudanças no órgão. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na sexta-feira, 21, Cappelli informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ordens para reformular a estrutura interna do GSI.
O ministro interino garantiu que a renovação estará em curso a partir da semana que vem. “[Isso significa] despolitizar, quer dizer, ter um corpo mais técnico, mais profissional aqui que possa tocar o trabalho”, explicou.
E completou: “Eu acho que o fundamental é definir, organizar mais claramente as atribuições do GSI. E organizar, estruturar uma política de inteligência que possa assessorar o presidente da República. Garantir a segurança.”
Com informações do Poder 360.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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