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Sob acusações, ataques na Faixa de Gaza são retomados

Sob acusações, ataques na Faixa de Gaza são retomados

Internacional por RED
01/12/2023 11:52

A trégua entre Israel e o Hamas terminou na manhã desta sexta-feira (21). O Exército israelense acusou o grupo palestino de ter violado o cessar-fogo e anunciou a retomada dos ataques na Faixa de Gaza, minutos após o fim da trégua temporária iniciada no dia 24 de novembro, às 7h (horário local).

Segundo as autoridades palestinas, desde o anúncio do fim da trégua nesta manhã, 54 pessoas  já foram mortas na Faixa de Gaza.

“O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra território israelense. As Forças de Defesa de Israel retomaram os combates contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, declarou o exército de Israel em comunicado.

Já a imprensa internacional noticia que uma autoridade do Hamas afirmou que as conversações para prolongar a pausa foram “frustradas pelos israelenses” que “recusaram” a sua oferta de libertar reféns idosos do sexo masculino e os corpos de três reféns israelenses.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, “lamenta profundamente” o recomeço das operações militares em Gaza após sete dias de trégua  e diz ter esperança de que a pausa seja renovada, em mensagem publicada nesta sexta (1) em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

Em um comunicado divulgado no aplicativo de mensagens Telegram, Ali Damush, vice-presidente do conselho executivo do Hezbollah, afirma que Israel retomou os ataques a Gaza por decisão dos Estados Unidos.

“Esta guerra desde o início tem sido a guerra da América contra o povo palestino, e todas as posições estadunidenses e o curso dos acontecimentos foram indicativos de que a América não é apenas um parceiro, mas é o tomador de decisões sobre o assunto”, diz o texto.“A resistência em Gaza e em toda a região não permitirá que os israelenses alcancem os seus objetivos nesta guerra e não permitirá que os americanos e os israelenses tenham a vantagem na região”.


Informações do The Washington Post e Al Jazeera.

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