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Opinião

Ruth Benedict, Contardo Calligaris e Vladimir Putin: da culpa à vergonha, da vergonha à lacração

Ruth Benedict, Contardo Calligaris e Vladimir Putin: da culpa à vergonha, da vergonha à lacração

Artigo por RED
16/04/2023 05:30 • Atualizado em 18/04/2023 10:09
Ruth Benedict, Contardo Calligaris e Vladimir Putin: da culpa à vergonha, da vergonha à lacração

De CARLOS ÁGUEDO PAIVA*

Vivemos tempos muito estranhos. Isto, pelo menos, é consenso. O que não chega a ser pouco num mundo polarizado, onde cada vez mais pessoas têm certezas absolutas. E onde cada vez mais pessoas se perguntam como é possível que existam tantos ignorantes que pensam exatamente o contrário do que eles enxergam com total transparência. Este traço peculiar do mundo contemporâneo – as certezas antagônicas – vem sendo estudado por inúmeros cientistas sociais, filósofos, psicanalistas e cientistas políticos. Em um artigo publicado na RED há um tempo atrás, analisei dois livros de Giuliano Da Empoli sobre o papel das redes sociais na construção de novos consensos antagônicos: Os Engenheiros do Caos e O Mago do Kremlim. Do meu ponto de vista, Da Empoli resgata o que há de essencialmente novo neste processo assustador; seus determinantes político-econômicos e, acima de tudo, a base tecnológica sobre a qual se ergue a engenharia do caos. Mas a verdade é que estamos apenas começando a decifrar este quadro perturbador. Para que possamos compreender o que estamos vivendo é preciso ir além dos algoritmos da internet e dos engenheiros que manipulam as redes sociais. É preciso, também, entender o que se passa entre os receptores desta verdadeira lavagem cerebral moderna. Para ir no ponto: precisamos nos perguntar que tipo de conforto cultural e psicológico buscamos ao nos inserirmos e nos deixarmos submeter a estes novos e poderosos mecanismos de dominação e inculcação ideológica. Precisamos pedir o apoio da Antropologia Cultural e da Psicanálise.

Dentre as inúmeras polêmicas da Antropologia anglo-saxã, encontra-se o papel da “cultura” e das “estruturas” enquanto categorias fundantes da Etnologia. Os culturalistas acusam os estruturalistas de serem, antes, sociólogos, do que propriamente antropólogos. E os estruturalistas acusam os culturalistas de tentarem fundar uma ciência sobre uma categoria analítica – a cultura – que é, no mínimo, mal definida e, muito provavelmente, indefinível de forma rigorosa. Bem, sou economista. E não faltam polêmicas entre nós. Logo, deixo as polêmicas alheias para quem as criou e sustenta. Mas declaro minha simpatia e torcida pelos “culturalistas”. Por que? Porque eles dão menos atenção para o que se repete e mais para as diferenças e a peculiaridades de cada povo. Pode ser um traço da ignorância do curioso, que busca na seara alheia o idiossincrático, o diferente e o divertido. Mas o fato é que a Antropologia Cultural conta mais “causos” e tem menos “modelos”. De modelos, basta a economia e a alta costura. A leitura dos culturalistas é muito mais instigante e agradável.

Uma das maiores antropólogas culturais do século passado, Ruth Benedict, trabalhando para o Departamento de Estado norte-americano durante a Segunda Grande Guerra, escreveu um livro sobre o Japão, intitulado O Crisântemo e a Espada. Eu já havia visitado o Japão quando o li e fiquei encantado com sua capacidade de iluminar alguns elementos do dia a dia do Japão com os quais havia me deparado sem efetivamente entender. Particularmente instigante em Benedict é a distinção entre culturas baseadas na “culpa” e culturas baseadas na “vergonha”. Segundo a autora, as sociedades orientais tendem a basear o respeito às regras sociais que restringem os comportamentos oportunistas e moralmente criticáveis na “vergonha”; vale dizer, no temor de ser objeto de um olhar de crítico e de profunda desaprovação por parte dos demais. O Japão seria o caso exemplar, o caso mais puro deste instrumento de controle social. Que está assentado numa grande valorização do Outro (com O maiúsculo, ao estilo de Lacan), das tradições e da avaliação consagrada do que seja o comportamento socialmente válido.

Por oposição, as sociedades ocidentais privilegiariam a “culpa” enquanto instrumento do controle do oportunismo. A diferença crucial encontra-se no fato de que a culpa é essencialmente interna. Sua emergência não depende do meu “delito” ter sido (ou não) observado e criticado por outros. Sou eu que me culpo. Diferentemente, a vergonha, está baseada na exposição. Ela não exige a exposição. Mas ela a antecipa. O que nos freia é o temor da emergência deste olhar reprovador.

Os fundamentos da distinção entre vergonha e culpa voltou a ser um objeto de interesse crescente na psicanálise nas últimas décadas do século XX. Em dois artigos do início de 2006 publicados na Folha de São Paulo, Contardo Calligaris, dialogando diretamente com Benedict, chama a atenção para o que seria uma certa “orientalização da moral ocidental”: o ocidente viveria uma espécie de “crise da culpa”, que estaria sendo gradualmente substituída por “um padrão muito peculiar, ocidentalizado, de vergonha”.

A questão de Calligaris é muito interessante. Ele não chega a fazer uma discussão detalhada de como a culpa teria perdido eficácia na restrição do comportamento oportunista e delituoso no mundo ocidental. Mas há indicações claras (especialmente, na continuação do primeiro artigo, disponível aqui) de que Calligaris dialoga, de um lado, com o Weber da Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, e, de outro, com sua própria prática psicanalítica. De Weber, ele toma a pretensão de que o desenvolvimento da ordem burguesa estaria levando a um padrão de racionalização e dessacralização do mundo, que tem, como subproduto, a perda de expressão das éticas luterana e calvinista como referência moral. Ao fim e ao cabo, manifesta-se uma perda de eficiência e eficácia dos freios morais associados à culpa privada.

A essa leitura de Weber, Calligaris acrescenta um outro argumento. Segundo ele, em sua experiência como psicanalista, passou a perceber que, de forma crescente, as manifestações de culpa vinham associadas com o seu contrário: com a (des)culpa para a realização do delito. Na linha: “Veja doutor, como estou sofrendo; veja como já estou pagando por este meu desejo que, no fundo tanto abomino. Acho que já sofri o suficiente. Vou me perdoar e me permitir fazer o que não deveria”.

O que isto significa? Que os freios morais peculiares da sociedade ocidental estariam perdendo eficácia? Não parece haver espaço para qualquer dúvida acerca disso. Na dúvida, procure estudar os fenômenos Trump, Bolsonaro e Boris Johnson. Mas, simultaneamente, na concepção de Calligaris, a sociedade ocidental está como que se apropriando (ainda que de forma distinta e muito menos eficaz) do freio oriental. De forma crescente, diz ele, a vergonha vem ocupando o lugar da culpa na restrição da ação oportunista no mundo ocidental. Só que o faz de uma forma muito peculiar.

Como o caldo de cultura primitivo da “vergonha” não é o mesmo das sociedades orientais – vale dizer: não é uma deferência real pelos valores consagrados e pela opinião da maioria – emerge no ocidente uma “vergonha” que é essencialmente aparencial. Na linha: tenho medo de me deparar com o meu nome no SPC. Mas não porque eu me considere culpado por não honrar meus compromissos (isto seria culpa). Nem, tampouco, porque sei que os outros vão me reprovar por não conseguir honrar meus compromissos com os demais (esta é a vergonha oriental). Mas pelo fato de que os outros vão me tomar como um perdedor, vão me menosprezar e me ridicularizar.

A leitura que Calligaris oferece da sociedade ocidental emergente é trágica. Como se ela fosse constituída de um tripé soturno: 1) o elogio da ética calvinista numa versão vulgarizada e inteiramente oportunista de Benjamin Franklin: agir de acordo com os mandamentos bíblicos à vista dos outros abre a bolsa deles para você; 2) o panóptico de Bentham e Foucault, representado pelo olhar do Estado e dos guardas sobre cada um através das redes sociais; e 3) o inferno de Sartre: o olhar dos outros iguais a você, sempre prontos à crítica e sem qualquer possibilidade de se ver livre de suas companhias indesejáveis .

Os dois artigos de Calligaris na Folha de São Paulo são ensaios curtos e despretensiosos. Mas lê-los nos dias de hoje é quase aterrador. Se seguirmos as pistas deixadas ali é possível ver o caminho que o Brasil percorreu desde o Mensalão até as jornadas de junho de 2013, o impeachment de Dilma, a prisão de Lula, a eleição de Bolsonaro, a polarização política do país durante a pandemia e a disputa de 2022.

Talvez a única dimensão positiva da análise toda se encontre na dimensão profundamente irônica de sua conclusão: o ocidente iluminista, que sempre se viu na condição de civilizador, vive um processo de “orientalização”. Infelizmente, porém, o ocidente orientaliza-se sem tomar consciência disso. E continua se pensando como centro ético e moral da humanidade. E, por isso mesmo, sem perder o direito de fazer a crítica do “atraso oriental”. Exagero? Vejamos. Vamos dar uma breve passada por algumas notícias das últimas semanas.

No dia 17 de março de 2023 a Corte Penal Internacional (CPI) decretou a prisão de Vladimir Putin por sequestro de crianças que, previamente domiciliadas na região de Donbas, teriam sido levadas para a Rússia sem a devida autorização de seus pais. Desconheço as provas ou documentos anexados ao processo que comprovariam o crime. E, sinceramente, duvido que algum pai quisesse que seus filhos ficassem na linha de fogo. O deslocamento de crianças foi algo padrão na segunda guerra mundial. Mas é público e notório que todo o processo é de uma confusão extrema. Nem a Rússia, nem a Ucrânia (e nem os EUA, que realizam sua guerra com a Rússia tomando a Ucrânia como proxy) são signatários do Acordo de Roma e, portanto, não reconhecem a autoridade da CPI. Esta, inclusive, foi a alegação para que a CPI não fosse acionada nas recentes agressões, invasões e bombardeios dos EUA sobre inúmeros países do Oriente Médio. Mas, aparentemente, esta alegação não serve para russos. No mundo da culpa, cada cidadão deve observar o que ele mesmo e o Estado estão fazendo e se perguntar: eu consideraria justo se fosse feito comigo? Se não for justo, sou culpado por atos, palavras e – last but not least – por omissões. No mundo da vergonha, eu tenho que olhar para o que os outros pensam. No mundo da culpa, eu me incomodaria com o que estão fazendo, não apenas com Putin, mas com a Corte de Haia. No mundo da vergonha, é melhor seguir o gado. Defender Putin pode ser muito perigoso. De preferência, cale-se e ignore. Não precisa bater palmas. Mas não atravessa o samba. Acostume-se com o lawfare e cale-se.

Poucos dias antes da ordem de prisão de Putin, o tema dos jornalões e das redes sociais era a reunião entre Putin e Xi em Moscou. Os editoriais da mídia ocidental tratavam da perigosa aproximação das duas potências imperialistas da Ásia, que gerava insegurança para a OTAN e o G-7. Fiz questão de ler o maior número possível de editoriais de jornais norte-americanos, europeus e brasileiros sobre o encontro. Não vi um único editorial questionando a possibilidade da OTAN e do G-7 serem organizações que põem em risco a segurança do maior país do mundo (Rússia) e do país mais populoso do mundo e de maior PIB do planeta (China). Pergunta que não quer calar? Por que Rússia e China são mais perigosos militar, ideológica e financeiramente do que EUA, Japão, Reino-Unido, França e Alemanha. Ampliemos o leque: em homenagem à explosão de Nord Stream, talvez caiba acrescentar a Noruega neste seleto grupo. Lembremo-nos que é ela que outorga o Prêmio Nobel da Paz (a Suécia outorga os demais). Havendo laureado Obama por suas ações pela paz no Iraque, no Afeganistão e na Ucrânia. Na verdade, não o subestimemos. Por sua ação em todo o mundo. Inclusive no Brasil.

No mundo da culpa, após Nord Stream, não seria fácil chamar a Rússia de terrorista e considerar a Noruega e os EUA como países democráticos, que respeitam a soberania e o bem estar de seus vizinhos europeus. No mundo da “vergonha ocidental” esta é a melhor estratégia. Considerar os russos inferiores e os escandinavos e otanistas superiores é o padrão socialmente válido. Como diria Chico Buarque: bate palmas com vontade, faz de conta que é turista.

Na semana passada, o escândalo da vez foi a prisão do jornalista norte-americano de ascendência russa Evan Geshkovich, acusado de espionagem. Há provas? Eu, pelo menos, não as conheço. É possível que ele seja um espião? Sim. É possível que não seja. Também é. Mas não há como se ter certeza. O sistema penal norte-americano parece ter alguma similaridade com o russo. Se tu és preso numa situação que eles consideram “flagrante” (vale dizer: duas pessoas relatam que te viram fazendo algo que é ilegal) e tu te declaras inocente, tu ficas preso nos EUA até o julgamento. Há fiança? Sim. Para quem tem dinheiro. E sua concessão é sujeita à avaliação do juiz. Este é o sistema no “Império Democrático”. Por que seria diferente na Rússia? No mundo da culpa esta é a pergunta a ser feita. No mundo da vergonha ocidentalizada não é mais.

Mas, cuide-se: alguém pode vir a lembrar que Julian Assange, o homem do ano da Time de 2010 (retirado da capa da revista na última hora por pressão do Departamento de Estado), está preso nos EUA e é mantido incomunicável. E isto apesar de ser australiano, ter obtido asilo do Equador, ter sido expulso da Embaixada deste país numa operação articulada pelos governos do Equador, do Reino-Unido e dos EUA e ter sido deportado para os EUA, a despeito de ser um cidadão do Commonwealth e, portanto, súdito da Coroa Britânica. Mais estranho ainda: Snowden – outra vítima da perseguição à imprensa livre – está asilado na Rússia. E Putin ofereceu trocar Geshkovich por Assange. Seria de se imaginar que a imprensa livre estivesse divulgando em todos os canais esta proposta de acordo para tirar da prisão dois jornalistas, não é mesmo? …. Mas não está. A maior parte das pessoas sequer sabe da oferta do governo russo. Não é estranho? Nem um pouco. No mundo da culpa seria estranho. Pois a culpa é como o grilo falante do Pinóquio: fica matraqueando na sua orelha sem cala. No mundo da vergonha ocidental, no mundo pós-culpa, o que é socialmente aceito, não incomoda.

Tal como Benedict e Weber trouxeram à luz, tomar a culpa como “base do superego coletivo” pressupõe uma sociedade em que as regras morais foram firmemente internalizadas e são passíveis de análise racional e individual. As sociedades “culpadas” são também as sociedades mais individualistas. Pois a culpa é, acima de tudo, uma relação de você consigo mesmo num debate com os princípios morais que foram sendo inculcados desde fora, mas submetidos à crítica racional. Este é exatamente o processo de maturação e individuação. Ao fim e ao cabo, nos depararemos com indivíduos com princípios morais muito distintos. Alguns vão considerar imperdoável o assassinato, e considerar normal e saudável o casamento de duas pessoas do mesmo sexo. Ou, ao contrário, nos depararemos com pessoas que acham razoável e, no limite, admirável matar um inimigo (por exemplo, alguém que invade o meu país), mas considera um pecado abominável que dois homens ou duas mulheres tenham relações sexuais.

Nas sociedades da vergonha, também há individuação e diferenciação, claro. Mas, acima de tudo, há discrição na exposição pública das diferenças. Pois o olho do outro é tão importante quanto a tua avaliação individual. Não se diz o que é inconveniente, não se escancara a intimidade e evita-se fazer declarações peremptórias de convicções pouco ortodoxas e passíveis de reprovação pela maioria. Se te perguntarem algo, procure ser “razoável”. A virtude está sempre no meio. Longe de qualquer exagero. No limite, se possível, não se mostre demasiadamente original e concorde com a maioria. É possível ser melhor que os outros? Claro. Mas pelo desempenho, pelo esforço, pelo conhecimento, por fazer da melhor forma possível aquilo que é objeto de admiração da grande maioria. Sem jamais destoar demasiadamente dos padrões e regras aceitáveis por todos.

Ora, desde suas raízes gregas, passando pelo cristianismo (que, como nos lembra Hegel, aproxima a humanidade de Deus muito mais do que qualquer religião pretérita), pelas várias reformas protestantes e pelo iluminismo, a civilização ocidental percorre o caminho do racionalismo, da crítica e da individuação. E, por isso mesmo, a “orientalização da moral ocidental” jamais poderia ser plena. A nossa sociedade não é do decoro. Pelo contrário. Como nos lembra, Guy Debord, a sociedade ocidental é espetaculosa. Vivemos e queremos o aplauso. Só que, cada vez mais, o aplauso do outro. O nosso próprio está se tornando um reflexo do outro. Se eu faço sucesso, sou feliz. Se não faço, sou fracassado.

Então, o que importa, agora, é identificar as opiniões dominantes, os ideais aceitos e admirados, e gritá-los a plenos pulmões; mostrando o seu grau de comprometimento com o novo óbvio, com o senso comum do dia. Se a dor está na vergonha, suprimi-la é subordinar-se a tudo o que é considerado norma. Então, por favor, aprenda as novas regras. Primeiro de tudo: não grite antes de ouvir um pouco o que os outros estão dizendo. É melhor ter clareza de que vais agradar e fazer eco. Identifique o consenso da hora e saia lacrando.

Evidentemente, se estiveres com pressa e sem tempo para ouvir, há uma lista de consensos disponíveis que sempre podem ser utilizados, mesmo que você nem faça ideia de se a tua bolha é de esquerda ou direita. Se for este o caso, não há porque se penalizar. A culpa é algo do passado. Não são poucos os que duvidam da pertinência da clivagem entre esquerda e direita atualmente. Siga as pistas abaixo e você nunca vai passar vergonha se:

  • Mostre-se preocupado e até chocado com pessoas que ficam trancadas em suas bolhas e não dialogam com mais ninguém. Lembre-se que só os outros vivem em bolha; são desinformados; e são doutrinados. Você e seus amigos, não.
  • Defenda a liberdade de imprensa sempre. Mas evite territorializar sua crítica. Na verdade, não importa se ela é maior em Cuba, nos EUA, na Rússia, na China, na Noruega, na Alemanha ou na Ucrânia. Este ponto pode gerar discussão e polêmica. Pior: pode alimentar mal estar e vergonha. Defenda a liberdade de imprensa em geral. Caso a discussão exija um exemplo, fale mal da Globo. Todos assistem. Mas ninguém gosta de gostar. Seria uma vergonha.
  • Também é de bom tom defender a democracia. Mas não é de bom tom tentar definir o que ela seja e qual o país mais democrático. Também gera controvérsia.
  • Por fim, se você ainda não identificou se o seu grupo é de esquerda, direita, tico-tico-no-fubá ou tucano e o papo tá morrendo, fale mal do Putin. Dificilmente alguém divergirá. Isto não é coisa de bolha. É consenso (apesar do Oliver Stone! Vergonha alheia!). Qualquer pessoa normal sabe que ele é bandido. Não há um único jornal do ocidente que conteste isso. Lacração certa. Vão chover likes. Não vais passar qualquer vergonha.

*Doutor em economia e professor do mestrado em desenvolvimento da Faccat (Faculdades Integradas de Taquara).

Imagem em Pixabay.

As opiniões emitidas nos artigos expressam o pensamento de seus autores e não necessariamente a posição editorial da Rede Estação Democracia.

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