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Relatório da CPMI dos atos antidemocráticos aponta indiciamento de Bolsonaro e outros 60 apoiadores

Relatório da CPMI dos atos antidemocráticos aponta indiciamento de Bolsonaro e outros 60 apoiadores

Politica por RED
17/10/2023 13:54 • Atualizado em 17/10/2023 13:57
Relatório da CPMI dos atos antidemocráticos aponta indiciamento de Bolsonaro e outros 60 apoiadores

 

 

Parecer da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) pode ser votado amanhã no Congresso Nacional

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, que será apresentado nesta terça-feira (17) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outas 60 pessoas, incluindo integrantes e aliados de seu governo, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-diretor da Polícia Federal Rodoviária (PRF) Silvinei Vasques, os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (GSI), Luis Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), além da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

Também constam no relatório o pedido de indiciamento do almirante Almir Ganrier, ex-comandantes da Marinha, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Outro militar na lista é o ex-ajudante de ordens Luís Marcos Reis.

Outros militares que chegaram a ser ouvidos pela CPMI, como o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, e o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que era o chefe do Comando Militar do Planalto no dia 8 de janeiro, ficaram de fora do documento.

Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Torres, Freire Gomes, Cid, Zambelli ainda não se manifestaram sobre o pedido de indiciamento. Silvinei enviou uma nota por meio de sua assessoria na qual ataca a relatora. “Acredito até que ela não sabe nem o que está lendo”, diz o texto. O Ministério da Defesa, o Exército e o GSI, também não se manifestaram.

Segundo reportagem do Jornal O Globo desta terça, Eliziane deve apontar Bolsonaro como um dos principais autores intelectuais dos atos antidemocrático que tiveram início após o segundo turno das eleições de 2022 e resultaram no ataque aos prédios dos Três Poderes em Brasília no início do ano.

Os demais ex-integrantes do governo Bolsonaro também aparecem como autores intelectuais da tentativa de golpe. O general Heleno é um dos que fazia parte do grupo de militares próximos do ex-presidente.

Fonte: O Globo

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