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PF cumpre mandados contra núcleo político beneficiado pela Abin paralela: Carlos Bolsonaro está entre os alvos

PF cumpre mandados contra núcleo político beneficiado pela Abin paralela: Carlos Bolsonaro está entre os alvos

Politica por RED
29/01/2024 10:27 • Atualizado em 29/01/2024 10:29
PF cumpre mandados contra núcleo político beneficiado pela Abin paralela: Carlos Bolsonaro está entre os alvos

A Polícia Federal cumpre, nesta segunda-feira (29), nove novos mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Vigilância Aproximada, sendo cinco deles na cidade do Rio de Janeiro e quatro em Brasília, Formosa (GO), Salvador (BA) e Angra dos Reis (RJ).

A nova etapa pretende identificar os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente por meio de ações clandestinas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com o intuito de avançar no núcleo político suspeito de estar por trás do uso de informações produzidas ilegalmente pela agência.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos alvos da nova fase da investigação da Polícia Federal (PF). Há mandado de busca e apreensão para a residência dele e também para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A suspeita é de que assessores do vereador, que também são alvo da operação, pediam informações para o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.

Além das suspeitas relacionadas a Carlos, as investigações da PF indicam que a Abin foi usada para beneficiar Flávio e Jair Renan Bolsonaro, também filhos do ex-presidente, em investigações das quais eram alvos.

O site g1 chegou a divulgar que a Polícia Federal apreendeu um computador da própria Abin com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado. As provas obtidas pela corporação à época indicam que o grupo criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas do Estado para produzir informações para uso político e midiático, “para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”.

Segundo a PF, os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.


Foto do presidente Jair Bolsonaro com os filhos, Flavio, Carlos, Eduardo e Renan – reprodução Twitter de Bolsonaro.

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